O embaixador Marcos de Azambuja é um diplomata brasileiro de grande mérito e com uma graça pessoal infinita. Representou o Brasil em postos tão importantes para o seu país como a Argentina, a França ou junto das instituições internacionais, em Genebra. Conhecemo-nos, pela primeira vez, aqui em Paris, já há muitos anos e, pela última vez, coincidimos lado a lado, num voo da ponte "Rio-S.Paulo", creio que em 2008. Nunca terminámos uma conversa então iniciada.
Ontem chegaram-me, por mão brasileira amiga, os artigos que publicou em dois números da "Piauí" (uma revista que vivamento recomendo, a quem quer conhecer o melhor do Brasil). Os textos não são curtos (raramente são, na "Piauí"), mas trata-se de um impressivo mosaico de memórias, um olhar irónico sobre a vida diplomática, que muito bem se liga com o espírito deste blogue.
Leiam essas "Memórias pouco diplomáticas", com prometido gozo, aqui e aqui.
Leiam essas "Memórias pouco diplomáticas", com prometido gozo, aqui e aqui.
4 comentários:
Conheço a revista... que é muito boa mas densa...
Obrigada.
Ana
Adorável (talvez não seja o termo mais másculo a ser usada nessa cultura que vivo) é a palavra que melhor descreve o Emb. Azambuja.
Sua peculiar maneira de se vestir, seu profundo e sereno conhecimento e sua agradável prosa o tornam de longe a mais adorável figura desse mundo das relações internacionais no Brasil. E o artigo é um mergulho delicioso pela modernização do Brasil.
É um alento saber que se conhece algo do Brasil que não seja telenovela e jogadores de futebol...
Bem que o Sr. avisou...
Só Domingo.
Isabel Seixas
Conheci e estivemos incontáveis momentos juntos em Londres, no ano de 1954. Marcos Azambuja sempre foi grande estudioso, um atento observador e crítico com senso de humor aguçado. Um ser humano valioso, um grande diplomata, um grande homem.
Jorge E. M. Geisel
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