domingo, fevereiro 18, 2024
Os debates
O que é que pode ser considerada uma vitória num debate televisivo eleitoral? Dado o objetivo do exercício, parece-me óbvio que, de entre os dois políticos, sai vitorioso aquele que, com a sua prestação, possa ter grangeado mais apoios do que os que tinha no início do debate.
"Portugal e o futuro"
sábado, fevereiro 17, 2024
O grande teste
Um teste caricatural, mas que nunca falha, sobre se um determinado regime é democrático, é quem quer que seja ter o direito a se manifestar pacificamente, a propósito do que muito bem lhe apetecer, dizendo ou berrando tudo o que quiser, em frente à sede do poder político do país, sem correr o menor risco de ser preso ou incomodado.
Em Moscovo, pode-se?
sexta-feira, fevereiro 16, 2024
Votar Chega
Quem for votar Chega sabe que irá votar num partido de extrema-direita. E, diga-se desde já, está no seu pleno direito. Votar na extrema-direita - mesmo que racista, xenófoba e demagogicamente populista, como é o Chega - é um direito que assiste aos cidadãos que fazem parte integrante da democracia em que vivemos. Algumas das pessoas que vão votar Chega não se consideram a si próprias de extrema-direita. Mas essas pessoas não podem querer fazer passar os outros por parvos: elas sabem muito bem que irão votar num partido de extrema-direita. Ponto.
Rússia
Putin é responsável pela morte de Navalny, mesmo que possa não ter ordenado a sua liquidação. A pena absurda que cumpria, pela tentativa de um mero exercício de direitos democráticos, conduziu-o a condições excecionais de prisão, lugar em que estas coisas se tornam possíveis.
É uma ilusão (ocidental) pensar que a morte de Navalny vai reforçar a oposição interna a Putin. Navalny era contra a invasão da Ucrânia, o que o colocava em conflito com uma opinião pública onde a guerra é (ainda) bastante popular, porque Putin a "vende" como existencial.
quinta-feira, fevereiro 15, 2024
quarta-feira, fevereiro 14, 2024
É o dizes...
Não vejo debates televisivos, mas gostava imenso de ler por aqui pessoas cuja "lateralização" ideológica é conhecida surpreenderem-nos, assumindo que o seu candidato esteve mal e que, embora isso não lhes tivesse agradado, o adversário esteve melhor. Alguém?
Ter um "flair"
Foi há cerca de 15 anos, em Paris.
Uma colaboradora minha disse-me ter sido aproximada por um jovem francês, de origem portuguesa, que lhe vinha sugerir que a nossa embaixada pudesse dar o apoio institucional a uma estrutura ainda a ser criada, destinada a promover iniciativas luso-francesas em diversos domínios. Já não recordo pormenores do projeto, que, à partida, oferecia perspetivas interessantes.
Acompanhado da minha colaboradora, tive um almoço com esse jovem, creio que na casa dos 30 anos. Era de terceira geração e, ao que recordo, já não falava português. Estava profundamente ligado ao então RPR, o partido de Nicolas Sarkozy. Era inteligente e muito bem falante. Transpirava ambição. Ao longo da conversa, que decorreu num ambiente simpático, ia deixando "cair" nomes de personalidades francesas importantes, de quem se dizia íntimo, manifestamente para se credibilizar.
A certo passo, aproveitando aquele momento que os franceses designam por "entre la poire et le fromage", perguntei-lhe o que me parecia essencial: como pretendia financiar a ideia. Pareceu-me ter ficado surpreendido: estava à espera de que essa fosse a nossa "parte" na concretização do seu projeto. E foi claro: contava com apoios oficiais portugueses e com a nossa influência junto de empresas, portuguesas ou luso-francesas, para levantar os fundos necessários ao seu projeto. Ele faria "o resto". Perguntei-lhe se, pela parte dele, e dados os elevados conhecimentos que tinha, também tencionava procurar mobilizar financiamentos, nomeadamente oficiais. Deixou claro que não tinha minimamente essa intenção. Concluí que, na sua família de ascendência portuguesa, nunca ninguém lhe tinha contado a história da "sopa da pedra".
Fiquei com um mau pressentimento daquela conversa. O meu "flair" dizia-me para não ir por ali. E não fui. O assunto não andou para a frente.
Passaram dois anos. Vi o nome do jovem luso-descendente envolvido num famoso escândalo de faturas falsas, ligado a campanhas políticas, que tinha como principal acusado o próprio presidente Nicolas Sarkozy.
Hoje, saiu a sentença, ainda sujeita a recurso: Sarkozy é condenado a prisão efetiva e o nosso (então) jovem a 18 meses de pena suspensa.
Lembrei-me daquele almoço na bela esplanada do "La Gare", em Paris. Restaurante que, ao que me dizem, já não tem esse nome. Tudo muda, não é?
"Perfilados de medo..."
Tentar, tentei
Fiz um esforço: tentar ver, pelo menos, um debate. Achei que o Mortágua-Ventura podia ser interessante. Aguentei quatro minutos. Passei ao Mezzo.
terça-feira, fevereiro 13, 2024
segunda-feira, fevereiro 12, 2024
Os 25
Estão a aquecer os motores para a operação de diabolização do 25 de Abril que, quem detesta a data, vai desencadear, nos meses que aí vêm. O 25 de Novembro é, naturalmente, a "bala de prata" da operação, mas o 11 de Março, as FP-25 e as "maldades" do PREC estarão também no palco.
Formas
Não sei se Pedro Nuno Ssntos se apercebeu já da importância de estar a ser tratado, na comunicação e redes sociais, com subliminar familiaridade, por "Pedro Nuno". Se não se apercebeu da importância disso, pergunte ao Alberto João.
domingo, fevereiro 11, 2024
sábado, fevereiro 10, 2024
Rui Vilar
P(N)S
Pedro Nuno Santos deve continuar a afirmar a sua indisponibilidade para resolver os problemas de governabilidade que surgem na direita portuguesa. Era só o que faltava que coubesse à esquerda ajudar a pôr ordem numa casa alheia em convulsão!
Para a credibilidade do sistema político, perante os seus eleitores, o pior que poderia acontecer era estes poderem começar a pensar que PS ou PSD eram rótulos e caras diferentes para uma mesma "receita" de políticas. O populismo anti-sistema ficaria encantado se isso acontecesse.
sexta-feira, fevereiro 09, 2024
Idade
Enquanto a juventude excessiva é um "defeito" que se cura com o tempo, é mais do que óbvio - e só não vê quem não quer ou a quem não der jeito ver - que a idade excessiva é um problema sem cura. É claro que é desagradável dizer ou ouvir dizer que Joe Biden está velho. Parece mesmo cruel e ofensivo, e releva de "idadismo", estar a atirar isto à cara do senhor. Mas quando alguém dirige o maior poder mundial e, com impressionante regularidade, mostra um comportamento físico errático e comete clamorosos lapsos, como confundir Macron com Mitterrand ou Scholz com Khol, é óbvio que isso legitima interrogações sobre a sua capacidade, não apenas para continuar a exercer o cargo mas, no caso vertente, de o poder renovar em bom estado físico e psíquico para os próximos quatro anos. Aí, surge de imediato o "whataboutism": mas, então, Trump não tem uma idade que se aproxima da de Biden? É verdade mas, ao dizer-se que Biden está velho e perigosamente decadente, isso não significa estar-se a optar por Trump. Os realistas clamarão logo: mas, se perdermos Biden, é Trump quem nos surge na soleira do poder em Washington! Então, pergunto eu, a opção é apenas entre ter um Biden caquético e "frail", a cair da tripeça, e, do outro lado do espelho, um Trump, quase tão idoso como ele e com ideias perigosas e mostras claras de insanidade política? Se assim tiver de ser, como parece que assim vai ser, só posso desejar a melhor sorte aos americanos e, de caminho, aos que deles dependem, isto é, a todos nós, pelo mundo. É que nem por ser uma inevitabilidade deixa de ser um facto irrecusável que Biden está perigosamente velho, fisicamente (pelo menos) decadente e, na minha opinião (que vale o que vale, até porque a minha idade já não anda muito longe da desses cavalheiros), obviamente sem a capacidade para ser, por muito tempo, um presidente minimamente eficaz dos EUA. Neste ponto desta discussão, aqui há uns tempos, surgiria uma voz sossegante a dizer: espera aí! nos EUA, há um, agora uma, vice-presidente. Ele ou ela podem sempre substituir o presidente. Eu pergunto: então por que é que, neste caso, ninguém fala nisso? Porque, mesmo que isso só seja dito a boca pequena, ninguém confia hoje minimamente nas capacidades de Kamala Harris para ocupar a Casa Branca. Poucos o dizem alto. Porquê? Pelo politicamente correto: porque é uma mulher e porque é de cor. Deixemo-nos de rodeios: é exclusivamente por isto que esta verdade não emerge. Kamala Harris concretizou o sonho "teórico" das feministas. Durante anos, estas diziam que, para haver uma igualdade entre homens e mulheres no acesso a lugares de topo, era preciso que houvesse mulheres incompetentes a chegarem a esses lugares. Porquê? Porque os lugares de topo, como é uma evidência, já estão cheios de homens incompetentes! Ora bem! Com Kamala Harris em vice-presidente, esse "sonho" foi cumprido. Já há uma mulher incompetente num lugar de topo. Mas, espera aí!, estás a dizer assim, com todas as letras, que a senhora é incompetente? Estou, claro. Se ela não fosse incompetente, e vista como tal, por que diabo de razão estariam as hostes democráticas tão empanicadas com a possibilidade de, no caso de Biden ter de se afastar, a senhora vir assumir a função presidencial? O mundo está perigoso, é o que é. Bom fim de semana.
O Q
Putin
Lá estive, por mais de duas horas, a ouvir a entrevista de Tucker Carlson a Putin. Sou um masoquista. A meio, confesso, adormeci por uns minutos. Voltei um pouco atrás e ouvi até ao fim. O que achei? Sem trazer nada de substancialmente novo, acho que é uma peça necessária. E confirmei que Carlson é um primário.
Ah! Pois é!
Agora que o novo presidente argentino avança com uma proposta legislativa para proibir o aborto no país, é uma bela ocasião para os liberais da paróquia reiterarem o seu habitual aplauso às medidas de Milei.
Folguedo
Quando os portugueses decidiram prescindir dos trajes - que eram bem "cobertos" - dos seus históricos Carnavais, poupando no tecido, como se faz no outro lado do Atlântico, deveriam ter-se lembrado que o clima da Sapucaí é diferente do de Torres ou de Ovar.
quinta-feira, fevereiro 08, 2024
Ficar do outro lado
... e então é assim: há aquela altura da (nossa) vida em que damos conta que o tipo que, desde há anos, em todas as reuniões, se costuma sentar do lado contrário ao nosso, está a falar num tom cada vez mais baixo e menos percetível. E não é que, por coincidência, se dá também o caso de ser progressivamente difícil ouvir o que diz um outro fulano, que se senta a seu lado? É nesta altura que nos vem à ideia a velha anedota da mãe e do passo trocado do soldado.
Uma pergunta
Às pessoas que, em Portugal, se mostram tão preocupadas com os abusos aos Direitos Humanos em várias partes do mundo apetece-me perguntar por que não se dispõem a lançar uma campanha pelo estrito cumprimento dos prazos das prisões preventivas e das diversas fases dos processos judiciais, aqui na terrinha.
Bolsonaro
Uma operação policial foi hoje desencadeada contra Jair Bolsonaro, inculpando-o nos atos sediciosos ocorridos no início do ano passado. É de desejar que uma ação que tem por alvo um antigo presidente da República esteja a ser levada a cabo com base em sólidas provas, para que não venha futuramente a deixar margem a quaisquer dúvidas de que possa ter tido na sua origem uma qualquer "vendetta", cavalgando a mudança do ciclo político. Por um legítimo e quiçá compreensível preconceito, podemos ser tentados a pensar que Bolsonaro não merece o benefício da dúvida. Mas a democracia tem regras. É essa, aliás, a sua imensa superioridade.
Excitações
quarta-feira, fevereiro 07, 2024
Uma questão
terça-feira, fevereiro 06, 2024
Como eu vejo as coisas
segunda-feira, fevereiro 05, 2024
Orgulho
Alguns comentadores devem ter mães que, chegados eles lá a casa, lhes devem dizer, orgulhosas: "Ó filho! Mas se tu, afinal, sabes mais do que aqueles senhores sobre o que é que se devia fazer e o que é bom para o país, não devias ser tu a mandar?" E dão-lhes pão com marmelada.
Uma doença democrática
Sala de espelhos
E os da coroa?
domingo, fevereiro 04, 2024
Rui Patrício (1932-2024)
Rui Patrício fez, naquele país, uma destacada carreira de advocacia e na área empresarial, tendo-se igualmente mantido ligado a instituições da comunidade portuguesa.
Desde o tempo em que fui embaixador no Brasil, construí com Rui Patrício uma relação de grande simpatia, que se converteu em amizade. Chegámos a planear escrever um livro juntos, o que, por várias razões, acabou por não se concretizar. Encontrámo-nos bastante no Brasil, mas também em Paris e em Lisboa. Criei por ele um grande respeito e consideração, não obstante o fosso ideológico que nos separava, que nunca afetou o nosso convívio.
Recentemente tive o gosto de dedicar-lhe um livro que publiquei e em que ele é referido. Partilho uma imagem dele a lê-lo.
À família de Rui Patrício, em especial ao seu filho Miguel, deixo as minhas sentidas condolências.
A sigla
Ao observarem o comportamento recente dos agentes da PSP, os socialistas portugueses terão confirmado a imensa sabedoria da decisão que foi tomada, aquando da fundação do partido, de, ao contrário de todos os seus homólogos pelo mundo, não incluírem a nacionalidade no nome.
PSP
Por estes dias, a hierarquia da Polícia de Segurança Pública deveria lembrar-se do esforço que a corporação tinha vindo a fazer para se credibilizar perante os portugueses, como instituição integrante e protetora da ordem democrática, apagando a imagem que tinha de força repressiva ao serviço da ditadura. E o mesmo vale para a GNR.
Não estraguem tudo!
sábado, fevereiro 03, 2024
Porque hoje é sábado
Telefonema de um amigo, ao fim da manhã: "Hoje é o primeiro dia do resto da vida do teu blogue. Tens de comemorar com um post brilhante, que fique memorável. O que é que vais publicar?". Eu, ensonado (deitei-me tarde p'ra burro!): "Sei lá! Acho mesmo que hoje não vou publicar nada!". Resposta do meu amigo: "Não podes fazer isso! Tens uma responsabilidade para com o blogue!". Dei comigo a pensar: "O que é que me acontece se eu não publicar nada? Vou preso? Não me parece! Logo hoje! Deixa-me aproveitar, os polícias estão de baixa psicológica! Hoje ninguém me prende!". E fui jantar com amigos, que é o que se leva desta vida, não é?
sexta-feira, fevereiro 02, 2024
15 anos
Autora do "quadro": a Carris
Turner foi, a grande distância, o pintor referido como mais provável, pelos muitos comentadores, em diversas redes sociais. Outros nomes foram ainda sugeridos: Kroeger, Carlos Araújo, Beckman, Vieira da Silva, Susana Ayres, Mário Botas, Rothko, Domingos Sequeira, Constable, Goya, Victor Hugo, Noronha da Costa, Leonardo da Vinci, Tanya Hayes Lee.
Posso agora revelar esta coisa muito simples: trata-se das traseiras, bem sujas, de um autocarro da Carris, à descida da Calçada da Estrela, que ontem fotografei.
Não fiquem zangados! Ah! O prémio, que ninguém ganhou, era um passe da Carris...
Lapso ou censura
O meu fado
quinta-feira, fevereiro 01, 2024
Matiné cultural
O que eu penso
Depois do ataque terrorista do Hamas, passou a estar na moda dizer que havia uma guerra entre Israel e o Hamas. Isso acabou. O modo como Israel se comporta em Gaza e na Cisjordânia mostra, à evidência, que a guerra é entre Israel e os palestinos. Aliás, foi sempre assim.
A frase
quarta-feira, janeiro 31, 2024
O cheiro soviético
No primeiro dia em que se sentiu o tal cheiro pelas ruas, eu disse à minha mulher: "Não é o cheiro soviético"? Ela concordou.
Mas o que é o "cheiro soviético"? Trata-se de um cheiro que ambos detetámos em vários locais da então União Soviética, quando visitámos o país em 1980. Era um odor que surgia em diversos espaços públicos, que em tudo se assemelha ao que agora anda por Lisboa.
Com isto, não pretendo dizer que "os russos já andam por aí". Mas lá que o cheiro é o mesmo, lá isso é!
terça-feira, janeiro 30, 2024
O caso "República"
Um dos textos que integram o livro de Mário Mesquita recentemente publicado diz respeito ao conflito político e laboral que, em 1975, envolveu o jornal "República", onde ele próprio trabalhava. Na sequência desses acontecimentos, que se projetaram fortemente sobre o ambiente de crispação política que então atravessava o país, o "República" deixou de ser publicado.
Mário Mesquita
segunda-feira, janeiro 29, 2024
"Friends in high places"
Durante a negociação do Tratado de Nice, que Portugal chefiou no primeiro semestre de 2000, uma das questões mais polémicas era o tema das "cooperações reforçadas", da "integração diferenciada" ou da "flexibilidade", como lhe queiram chamar. Trata-se da possibilidade de um grupo de Estados poder adotar certas políticas dentro da União, sem que os outros os sigam. Para simplificar: modelos similares à moeda única ou ao acordo de Schengen.
A NATO e a Revolução de Abril
Com o seu papel catalizador da reação ocidental à ação russa na Ucrânia, a NATO tem andado muito na baila. A possibilidade do regresso de Trump à presidência americana está a provocar algumas interrogações sobre o futuro da aliança de que Portugal faz parte desde 1949, em especial se se olhar para aquilo que foi o seu comportamento perante a segurança europeia, durante o seu primeiro, e até agora único, mandato. Logo veremos, até porque não há nada que, pela nossa parte, possa ser ser feito no sentido de alterar o rumo que as coisas vierem a ter.
domingo, janeiro 28, 2024
sábado, janeiro 27, 2024
Seteais
sexta-feira, janeiro 26, 2024
Isto
Um dia, se e quando viermos a ser uma sociedade decente, todos acabaremos por compreender que ser anti-semita, isto é, detestar os judeus, configura uma atitude criminosa perfeitamente equivalente a ser anti-árabe ou anti-islâmico. Até lá, somos o que somos. Os que o são, claro.
Ai PPD!
A greve dos imigrantes
Há 14 anos, em França, um grupo de ativistas pelos direitos dos imigrantes lançou um movimento sob o lema "24 horas sem nós: um dia sem imigrantes".
quinta-feira, janeiro 25, 2024
Elvas
Fico imensamente reconhecido por este gesto, que se cumula à atribuição da medalha de ouro do município de Elvas, em 2013, juntamente com o professor Domingos Bucho, académico e historiador responsável pela preparação do dossiê de candidatura, com quem tive o privilégio de trabalhar na reunião do Comité do Património Mundial, em São Petersburgo, na Rússia, em 30 de junho de 2012. Para quem estiver interessado, deixo o relato dessa aventura negocial. Basta clicar aqui .
Já assumindo a minha qualidade de elvense honorário, convido-os a visitar aquela que é uma das mais belas e monumentais cidades de Portugal. Se não conhecem, não sabem o que perdem!
quarta-feira, janeiro 24, 2024
Sem cravos em Capacabana
Portucale
Estrangeiros
Marcello Duarte Mathias
O diplomata e escritor Marcello Duarte Mathias escreve hoje, no JL - Jornal de Letras, Artes e Ideias, um artigo sobre o meu livro "Antes que me esqueça".
terça-feira, janeiro 23, 2024
Ali por cá
"Antes que me esqueça"
Gosto de partilhar as boas notícias com os amigos.
Vizinhos do bem
segunda-feira, janeiro 22, 2024
Palavras
domingo, janeiro 21, 2024
Redondos
Tramaram o trema!
Tem barbas!
Tem barbas o truque feito no jornalismo ou no debate político de se perguntar a um candidato se sabe o preço de um bilhete de metro. A Giscard d'Estaing, nos anos 70, foi colocada essa questão e ele não sabia. É grave? Claro que não, mas como golpe demagógico e populista tem um resultado garantido. Quem não conseguir ter isso na ponta da língua - ou o preço da carcaça ou do litro de leite - é tido por insensível face àquilo que apoquenta os mais pobres. Há dias, ouvi dizer que foi perguntado a Pedro Nuno Santos se sabia o custo do bilhete de comboio entre Lisboa e o Porto. Ele, ao que parece, não foi capaz de dizer. Devia ter respondido: "Esse truque já tem barbas, tal como eu".
sábado, janeiro 20, 2024
Uma história antiga
Genial
Devo dizer que, há uns anos, quando vi publicado este título, passou-me um ligeiro frio pela espinha. O jornalista que o construiu deve ter ...