segunda-feira, fevereiro 05, 2024

Orgulho

Alguns comentadores devem ter mães que, chegados eles lá a casa, lhes devem dizer, orgulhosas: "Ó filho! Mas se tu, afinal, sabes mais do que aqueles senhores sobre o que é que se devia fazer e o que é bom para o país, não devias ser tu a mandar?" E dão-lhes pão com marmelada. 

4 comentários:

Maria Isabel disse...

Com toda a razão.
E há filhos que tanto gostam de pão com marmelada.
Boa semana Sr.Embaixador
Maria Isabel

Unknown disse...

Alguns comentadores sabem mesmo mais do que "aqueles senhores". É confrangedor o que "aqueles senhores" (imagino quais sejam) têm para oferecer. Um deles disse até há bocado que o país ia bem e perguntou ao outro o que é que havia para fazer! Ou seja: não tem nada para oferecer, apenas uma "apagada e vil" tristeza...

Nuno Figueiredo disse...

e papas cérelac.

Carlos Antunes disse...

Senhor Embaixador
A propósito dos comentadores e das eleições, num outro post “Como vejo as coisas” referiu certeiramente “Esta é uma eleição que ainda vai ter muito mais demagogia, "fake news" e mentirolas gordas, com uma comunicação social (algumas televisões já nem disfarçam nada!)”.
Na verdade, é impressionante o alinhamento partidário com a AD, das televisões privadas, numa berraria contra o pretenso "gonçalvismo” de PNS, protagonizada também por ex-líderes partidários, ditos comentadores "independentes", nas "missas dominicais" de Marques Mendes (SIC) e Paulo Portas (TVI), que tiveram mesmo o desplante de saírem directamente da Convenção da AD para os estúdios de televisão,
Com a agravante de dois deles (MM e Lobo Xavier, este ousou mesmo afirmar que PNS defende a “sovietização da economia” (???), serem membros do Conselho de Estado de quem se exigiria, por isso, algum resguardo e honestidade intelectual.
Mantê-los como comentadores durante o período eleitoral, sendo já evidente a pouca preocupação de manterem alguma dose de imparcialidade, é demonstrativa da flagrante falta de independência jornalística na cobertura do período eleitoral, e ao lado de que interesses, se posicionam as televisões privadas.
PS: Ainda no primeiro dia de debates, quais foram os comentadores escolhidos para avaliarem o debate entre PNS e RR? De realce constatei na SIC, Ricardo Costa, Ângela Rebelo de Sousa Silva, Sebastião Bugalho, Maria João Avilez e Paulo Ferreira (do Observador) todas pessoas “isentas”, à excepção de RC, todos de direita.
Por seu turno, a CNN reuniu comentadores tão plurais e de opinião tão diversificada (???) mas sempre de direita, como Helena Matos e Miguel Pinheiro, ambos do Observador.
Por esta amostra, dá para ver o que vai acontecer, em que Pedro Nuno Santos, após cada debate, vai ser sujeito a painéis de comentadores escolhidos, maioritariamente de direita, cujo escrutínio – ainda por cima, agora, sob o “efeito Marcelo” de atribuição de notas – que lhe será sempre desfavorável.
O que se exigiria, pelo menos em períodos eleitorais, é que as televisões, na escolha dos painéis de comentadores, respeitassem minimamente a pluralidade.
Mas daqui até 10 de Março vai ser difícil aturar (eu não os aturo, porque há sempre a alternativa de canais internacionais e, em última instância, o Canal Panda!) nestas televisões todos estes comentadores que nos surgem sob a capa de analistas independentes, isentos e sem agenda, mas que verdadeiramente não conseguem esconder as “camisolas dos interesses político-económicos” que vestem.
Cordiais saudações

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