quarta-feira, fevereiro 14, 2024

Ato de convicção

 


7 comentários:

Anónimo disse...

Depois de tanto comentário sobre comentários produzidos nesta matéria, tenho pena de não encontrar o paleio original que deu origem a este facto politico.

Nuno Figueiredo disse...

the point beeing...?

manuel campos disse...


O "Le Monde" tem um "descodificador":

"OTAN : pourquoi Donald Trump a-t-il accusé les alliés d’être « des mauvais payeurs » ?"

manuel campos disse...


Relembro que Portugal só prevê (repito, prevê) atingir os 2% em 2030, como está amplamente noticiado por aí, é só pesquisar.
No entanto apareceram já outros países a dizer que “é p'rá amanhã”, nem que fosse só por isso já foi útil chegarmos aqui.

De qualquer modo os países mais próximos da Rússia já pagam os 2% ou andam lá muito próximos, isto de estarmos fisicamente o mais longe que há dos conflitos presta-se a gestos de grandeza como a preocupação de que alastrem até ao Cabo da Roca, quando nos devíamos preocupar em ajudar a resolver (repito, resolver) que não alastrassem sequer mais do que já alastraram.
É esse o sentimento geral aí na rua, mas já vi que pouca gente anda aí na rua, no sentido de ouvir os outros.
Há gente a morrer e a sofrer horrores, de quem se tem muita pena enquanto se vai ao frigorífico buscar outra cerveja e à despensa buscar outro pacote de batata frita “gourmet”.

Se "é p'rá amanhã..." ou não, não sei, falta provar, é muito habitual assistirmos a anúncios feitos com pompa e circunstância e depois nem acontece nada nem ninguém se preocupa mais em vir constatar que não aconteceu nada, quem o fizer fica mal visto pois não convém insistir no que a poucos interessa verificar, dá cabo das narrativas em curso (os 2% estão na mesa desde 2006 e, como postei numa ligação lá atrás, Obama já tinha em 2016 pregado uma "bronca" das valentes nos parceiros europeus antes de Trump lhe ocupar o lugar).
Temos muitas opiniões fortemente sustentadas sobre o que os outros deviam fazer e sobre o que os outros não deviam fazer, o discurso bem pensante é considerado um substituto válido e perfeito de não se fazer nada nem se querer ser muito incomodado com isso, limpam-se assim consciências fáceis de limpar, todo este mundo batendo no peito como afirmação inequívoca de coragem, determinação e espírito democrático, ainda que este último (hélas!) de sentido estranhamente único.

Nisso somos bons, começamos logo por achar que amigos, conhecidos e vizinhos não sabem o que andam a fazer da vida deles apesar da nossa vida ser muitas vezes do mais estúpido que se possa imaginar em matéria de decisões (estou a assistir a isso com dois conhecidos que sempre tiveram muitas opiniões sobre a minha vida e não sabem o que hão de fazer agora à vida deles).

Onde é que isto tudo estará em 2030 não faço ideia, mas não parece ser impedimento para que as pitonisas da praxe (também "castas" como eram as outras, facilmente ofendidas nos seus pudores politicamente falando) nos vão avançando aquilo que vai acontecer, que é sempre muitíssimo diferente daquilo que acontece.

Portugal terá cerca de 10.000.000 de cidadãos nacionais no seu território, para o que vou admitir para facilitar as contas que tem 25.000 militares, número que está acima dos números oficiais mas continua válido para o raciocínio, portanto existe assim um militar para cada 400 pessoas.
Indo um pouco mais longe, como os agregados familiares são 3.125.000 segundo o Census 2021 (os numerosos compensando os menos numerosos em termos gerais), isto dá um militar para cada 125 agregados familiares.
Deixo à imaginação de cada um onde quero chegar com isto.

E por aqui me fico, voltarei aí noutro sítio que não incomode as almas mais sérias, com o candente tema “viadutos e pichagens”, se a tal fôr autorizado.



manuel campos disse...


O número de 3.125.000 que referi é de "núcleos familiares".

Depois há 4.150.000 "agregados domésticos privados", um conceito um pouco diferente, o que muda para um militar para cada 166 destes agregados.

manuel campos disse...


"Portugal avança com um milhão de euros para comprar munições de artilharia."(para a Ucrânia)

Um milhão de euros.
Tenho dois filhos a morar na zona de Carcavelos, um milhão dá para um T3 mais ou menos recente no centro da vila, para uma moradia T5 ali na zona, com uns 700 m2 de terreno, já é preciso o dobro.


Anónimo disse...

Putin deve ter sobre Portugal melhor informação que os portuguêses. Lembremo-nos que alguém bem informado enviou prestimosas informações manifes anti-Putin. Será que esse alguém mantém a linha aberta sobre finanças em Portugal?. Não havendo dinheirinho não há defesa ... só há generais.

Isto é verdade?