sábado, fevereiro 03, 2024

Porque hoje é sábado

Telefonema de um amigo, ao fim da manhã: "Hoje é o primeiro dia do resto da vida do teu blogue. Tens de comemorar com um post brilhante, que fique memorável. O que é que vais publicar?". Eu, ensonado (deitei-me tarde p'ra burro!): "Sei lá! Acho mesmo que hoje não vou publicar nada!". Resposta do meu amigo: "Não podes fazer isso! Tens uma responsabilidade para com o blogue!". Dei comigo a pensar: "O que é que me acontece se eu não publicar nada? Vou preso? Não me parece! Logo hoje! Deixa-me aproveitar, os polícias estão de baixa psicológica! Hoje ninguém me prende!". E fui jantar com amigos, que é o que se leva desta vida, não é?

5 comentários:

manuel campos disse...


Obrigado por vir aqui publicar no sábado 3 de Fevereiro de 2024 que não publicava nada no sábado 3 de Fevereiro de 2024, dado que o que publicou é um texto memorável por ser uma saída brilhante para o facto de não publicar nada.

Como nota final fica que estive ali a ver uns excertos de Sir Humphrey Appleby que podem, de um modo ou de outro, ter influenciado a minha escrita.

Boa noite

Nuno Figueiredo disse...

há a perspectiva de domingo.

J. Carvalho disse...

Para quem sabe, quando chega a hora, a palavra aparece, escrever é simples, acontece.

Já que abriu a porta para falar da polícia, o que será feito do Movimento Zero?

manuel campos disse...


Ontem ao serão, entre outras actividades, li metade do livro de crónicas de Francisco José Viegas, adquirido na véspera num alfarrabista como aqui contei.
O meu serão é das 22H00 às 24H00, aí tal Cinderela passo para o “estudo do dia”, antes que o PC se transforme numa abóbora, até às 03H00 ou 04H00, sempre com a “minha música de fundo”.
Tal como Arturo Perez-Reverte diz por outras palavras, a "inspiração para a escrita" implica método, trabalho e horários a cumprir.
E acrescento eu que se vamos esperar que nos apareça assim do nada bem podemos (e devemos) ir fazer outra coisa qualquer.

Algumas dessas crónicas muito densas, muito consistentes (em especial as mais curtas), que obrigam a uma leitura (e releitura) cuidadosa para lhes apanhar todos os matizes.
Outras mais leves mas de um humor e qualidade irresistíveis.
Assim, e porque estamos nesse tempo a que nunca achei qualquer graça, nem em miúdo, fiquei com uma que faz amanhã 19 anos e é notável, fui à procura e encontrei uma ligação onde dá para ler tudo.

É pesquisar: "O FIM DO CARNAVAL LUSITANO", por Francisco José Viegas



Flor disse...

Ora bem!

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