segunda-feira, fevereiro 12, 2024

Os 25

Estão a aquecer os motores para a operação de diabolização do 25 de Abril que, quem detesta a data, vai desencadear, nos meses que aí vêm. O 25 de Novembro é, naturalmente, a "bala de prata" da operação, mas o 11 de Março, as FP-25 e as "maldades" do PREC estarão também no palco.

10 comentários:

Nuno Figueiredo disse...

7 de Novembro.

Anónimo disse...

Este ano as comemorações vão ser adiadas para 28 de maio, em Braga, com uma homenagem nacional a todas as jaquinas.

Unknown disse...

Curiosamente, o despeito, mesmo o ressentimento, em relação ao 25 de Abril e às suas piores consequências, não tem expressão no discurso do Chega e de André Ventura (talvez por razões etárias). Há toda uma fatia do eleitorado, sobretudo, aquela que foi vítima da descolonização, que nunca se sentiu representada.

aguerreiro disse...

Há que tirar os esqueletos do armário e fazer-lhes um funeral condigno
Afinal já passaram duas gerações!

Francisco de Sousa Rodrigues disse...

E outra: daqui a meia dúzia de anos já ninguém liga às celebrações do 25 de Abril.
O "whishful thinking" é tão previsível.

Carlos Antunes disse...

Se ainda há dúvidas sobre a diabolização do 25 de Abril por parte da direita, veja-se o dislate a que se chegou, quando o “pequeno duce lusitano AV” no debate com o candidato Paulo Raimundo ousou, sem um pingo de vergonha, falar “em assassinatos no PREC e disse que todas as intervenções do PCP na história "acabaram em morte, em roubo e destruição".
Esqueceu-se, foi de mencionar os mais de 300 atentados terroristas perpetrados pelo MDLP, organização terrorista de extrema-direita criada após a revolução de 25 de Abril, entre os quais, estão a tentativa de golpe de estado de 11 de Março de 1975, uma vaga de atentados à bomba a sedes de partidos de esquerda no início de 1976 e o atentado que vitimou o ex-padre Maximino candidato a deputado pela UDP às eleições pelo círculo de Vila Real, e a estudante que o acompanhava. E que esta organização terrorista assentava numa estrutura política dirigida, a partir de Madrid, por Fernando Pacheco de Amorim reportando directamente ao General António de Spínola e integrado, entre outros, por Diogo Pacheco de Amorim, actual deputado do seu partido Chega. Mas à qual pertencia também um muito abalizado e actual comentador da SIC!
Por aqui se vê a superioridade do regime instaurado pelo 25 de Abril que até permitiu a reconversão democrática (?) daqueles que em determinado momento tentaram ser os seus “coveiros”.
Se chegarmos à celebração dos 50 anos do 25 de Abril com forças anti-democratas no poder e a querê-lo substituí-lo pelo 25 de novembro ou 11 de março, tal se deve apenas ao golpe urdido a partir de Belém pelo PR-Marcelo que, afastando o governo de maioria absoluta de António Costa e ao convocar eleições, pretende que a data comemorativa seja dirigida pelos partidos da sua cor política.
Mas como sempre em democracia, a palavra é dos eleitores, e só espero que estes possam travar o golpe político de Marcelo!

Carlos Fonseca disse...

Chegar tarde pode ter aspectos positivos.

Tencionava "tocar" nalguns pontos relacionados com as actividades criminosas que tiveram lugar durante o PREC.

Porém, cheguei atrasado, porque o comentário de Carlos Antunes, assertivo, como já nos habituou, vai mais fundo na história criminosa do MDPLP.

Fico-lhe grato por isso.



Tony disse...

Carlos Antunes. Mais um espetacular Post, que é um tiro de "canhão" certeiro. É sempre bom lembrar a parte negra da história, verdadeira e triste, cuja tendência humana é o seu esquecimento e natural branqueamento, pelo tempo. Parabéns.

aamgvieira disse...

Agarrados que nem lapas, sugando Bruxelas....

Carlos Antunes disse...

aamgvieira
Nos últimos 5 anos, Portugal – não sendo um “contribuinte líquido” não pertencendo, assim, aos Estados-membros da União Europeia (UE) cujas contribuições financeiras para o orçamento comunitário são superiores às verbas que auferem – recebeu, em média, 380 €uros por habitante em fundos europeus a mais do que aquilo que contribuiu.
Parece que não estamos agarrados que nem lapas e sugamos Bruxelas assim tanto!
Ao que me apercebi, em vésperas de eleições legislativas, tornar Portugal um contribuinte líquido é uma “ambição” à direita.
Mas será que teremos vantagens dessa ambição?
Cordiais saudações

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