sexta-feira, fevereiro 16, 2024

Votar Chega

Quem for votar Chega sabe que irá votar num partido de extrema-direita. E, diga-se desde já, está no seu pleno direito. Votar na extrema-direita - mesmo que racista, xenófoba e demagogicamente populista, como é o Chega - é um direito que assiste aos cidadãos que fazem parte integrante da democracia em que vivemos. Algumas das pessoas que vão votar Chega não se consideram a si próprias de extrema-direita. Mas essas pessoas não podem querer fazer passar os outros por parvos: elas sabem muito bem que irão votar num partido de extrema-direita. Ponto.

20 comentários:

afcm disse...

Como acho que este é um local bem frequentado, ninguém aqui vai votar Chega, pois não?
Como diz uma amiga minha, cujo marido anda a anunciar que vai votar em tal coisa, isso é fundamento legal para divórcio....

Causa-me espanto que se tenha legalizado um tal partido - que entre tantas inanidades, propugna ou propugnava a castração química dos chamados pedófilos (muitos traumas obscuros haverá naquela gente...)
Fazer deitar o Dr. André Ventura num cadeirão de psicanalista seria vacina para muita gente de bem....

Unknown disse...

Enquanto os nossos partidos de esquerda tiverem uma atitude de exclusão do Chega formando à volta dele um cordão sanitário, para imnplantarem uma democracia limmitada, contarão sempre com a minha oposição. Não é que vá votar neles mas tenciono lutar pelo direito de eles estarem dentro do sistema, com todos os direitos inerentes. Enquanto os nossos partidos de esquerda persistirem, ignorantemente, em atitudes de sobranceria e de reepulsa, coomo se o Chega tivesse peste, opor-me-ei. Enquanto os mesmos partidos se recusarem a debater ideias do Chega, por exemplo, sobre a emigração e a justiça, estarei do lado deles e exultarei com as suas vitórias nos debates. Foi o que aconteceu hoje: com uma entrada de rompante, AV arrasou RT, deixando-o todo o debate engasgado e sem reacção. Apesar de um ou dois comentadores caridosos terem dado vitória a RT, por razões ideológicas.

Anónimo disse...

Eu voto ps.

Francisco de Sousa Rodrigues disse...

"Ponto final pá-rá-grafo", como diria João César Monteiro.

Esses anúncios solenes de voto no Chega, andam na moda, o último, de uma pessoa toda PSD, foi por conta de mais um bando de mal(h)andos "inocentados" na Madeira.

afcm, fie-se, fie-se 😁


Anónimo disse...

- VOTAR NO CHEGA?! MAS QUEM É QUE QUER UM 2º PUTIN??????!!
QUE MISÉRIA DE GENTE!

Anónimo disse...

Como o Sr. Embaixador bem sabe o problema não é o votar na extrema-direita ou na extrema-esquerda, ou seja, a existência de partidos (personagens) que se organizam em grupos políticos, partidos extremistas.

Como bem sabemos os dois grupos políticos detentores do poder vai para meio século, PS e PSD, não instituiem o voto uninominal. Sabemos porquê.

Queremos colocar, aclarar todos os extremismo na sua real dimensão?. É simples: voto uninominal.

João Cabral disse...

Senhor embaixador, antes de um André Ventura já tínhamos por cá Alberto João Jardim. Fez parte da democracia portuguesa durante quase 40 anos. Parece que muita gente se esqueceu.

João Cabral disse...

Senhor embaixador, tal como muita gente que vota Bloco de Esquerda ou PCP sabe que... Pois, mas isso agora não interessa nada.

Carlos Diniz disse...

Não se acanhe, João Cabral...

... muita gente que vota Bloco de Esquerda ou PCP sabe que foram apoiantes de um tal Lothar Bisky, bufo da Stasi, e que até foi convidado para a Convenção do Bloco de Esquerda em 2009.

balio disse...

O Chega atualmente já não é a mesma coisa que era há uns anos, da mesma forma que o André Ventura que fundou o Chega não é o mesmo André Ventura de quando era militante do PSD.
O Chega é um produto em mutação, que procura responder à "procura" política dos seus potenciais eleitores.
O programa político do Chega para as atuais eleições é, do ponto de vista económico, profundamente socialista, ao contrário do que acontecia com o programa do Chega às eleições anteriores (há somente 2 anos). O próprio André Ventura confessa que houve uma profunda inflexão, em resposta aos pedidos dos potenciais eleitores.
Quanto à xenofobia do Chega, isso é coisa do passado. No debate com Mariana Mortágua, o Chega e o Bloco concordaram, no essencial, em matéria de imigração.

Nuno Figueiredo disse...

la zizanie...comme d'habitude.

Unknown disse...

Discordando do autor do blog, o Chega é apenas um partido radical de direita e populista. Não professa nem a xenofobia nem o racismo. Tem é uma política de controlo da imigração e de reprovação de algum comportamento ilegal de determinada etnia, o que é diferente.

Francisco de Sousa Rodrigues disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Francisco de Sousa Rodrigues disse...
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Francisco de Sousa Rodrigues disse...

Pensava eu que os comportamentos ilegais seriam geralmente de reprovar, independentemente de quem os cometa. Pelos vistos para o partido em epígrafe se forem cometidos por alguem de "determinada etnia" são mais reprováveis.
Ups! A isto se chama xenofobia 🙃

Carlos disse...

Chamar « política de controlo de emigração » à proposta indecorosa e indigna de extorquir aos emigrantes as contribuições para a segurança social sem acesso aos respectivos direitos diz tudo sobre o seu autor. Esta proposta mostra que perante os imigrantes André Ventura tem o comportamento dum escroque. E que tal se os países de acolhimento dos milhões de emigrantes portugueses que demandaram outras terras (e continuam a partir para o estrangeiro) adotarem políticas semelhantes?

Anónimo disse...

Eu penso que votar no Chega é um voto desperdiçado, inútil, porque o tal partido nunca será governo neste país, se PS e PSD quiserem.
Albertino Ferreira

Anónimo disse...

- Votar no Sr. A. Ventura?. Impossível. O problema é votar no partido "Chega". Quem é que está lá dentro e terá incontrolado acesso ao poder político durante anos?.
- Votar no Sr. L. Montenegro?. Impossível. O problema é votar no partido "PSD". Quem é que está lá dentro e terá incontrolado acesso ao poder político durante anos?.
- Votar no Sr. P. Santos?. Impossível. O problema é votar no partido "PS". Quem é que está lá dentro e terá incontrolado acesso ao poder político durante anos?.
- Votar no Sra. M. Mortagua?. Impossível. O problema é votar no partido "BE". Quem é que está lá dentro e teria incontrolado acesso ao poder político durante anos?.
- Votar no Sr. P. Raimundo?. Impossível. O problema é votar no partido "PCP". Quem é que está lá dentro e teria incontrolado acesso ao poder político durante anos?.
...

disse...

Não creio que saibam. O eleitor comum do Chega parece ser uma pessoa simples com preocupações simples. Seria importante que outros partidos políticos levassem a sério essas preocupações e procurassem resolver os problemas que as motivam. Precisamos de uma daquelas excelentes análises do Pedro Magalhães para perceber o que se passa.

João Felgar disse...

Sou Monárquico, na minha gene nao se vota, em menhum partido.

Apesar de que a monarquia tradicional portuguesa tem todas as facetas desde o nacionalismo patriótico, da direita, e esquerda e por uma questao de princípio nao se vota.


O Chega do Sr. Dr. André Ventura, é um partido como outro qualquer.

Este conhece muito bem atividade bancaria, conhece os meandros dos lugares, das cunhas, dos tachos, da clientela dos Negocios dos partidos dos governos.

Todos querem uma fatia dos nossos impostos, devem eventualmente querem desviarem algum para algum lado

Sao as pessoas que votam, o povo como todos nós cidadaos que votam, o dr. André Ventura, nao tem assim tanta culpa em ter tanta gente em votar nele.

E vao votar, desde lideres e supervisores de produção, engenheiros, forças de segurança, médicos, artistas, enfermeiros, domésticas, agricultores, pescadores, contabilistas, professores, e em todas estas profissões, tiveram conhecimento e vao votar.

Se votam é porque o sistema da República esta podre, nao ha confiança na estrutura dos partidos, politicos e o partido chega dizem as sondagens de outros organismos sem ser do PS, PSD, CDS, e de outros comentadores da direita que dao como certo o sistema habitual ser ganho pelos mesmis de sempre.

Mas podem ter uma grande surpresa no dia 10 de Março

Também nao diziam que o Trump nao iria ganhar a sua primeira eleição e conseguiu e as sondagens erraram todas.

Ridículo e grave

A acusação de traição à pátria dirigida a Marcelo Rebelo de Sousa é, para além de completamente ridícula, de uma extrema gravidade. Os parti...