Em 2 de fevereiro de 2009, este blogue publicava o seu primeiro texto. Faz hoje precisamente 15 anos. Desde então, todos os dias, por aqui é colocado um texto ou uma imagem, muitas vezes ambas as coisas. E assim continuará a ser, enquanto assim for. Obrigado a quantos me leem.
20 comentários:
Muitos parabéns.
Que o blogue conte muitos e muitos e nós a lê-lo.
Muitos parabéns pela longevidade e qualidade.
De facto é um blogue que eu consulto todos os dias.
Zeca
Muitos parabéns.
Votos para que continue, mesmo e sobretudo se nao estou sempre de acordo com o que aqui se exprime.
Parabéns!
Um Tchim! Tchim!
Vida longa ao Blogue e ao seu Autor.
Eu cá, sou um incondicional. Parabéns, Sr. Embaixador!.
serviço público.
by all means é um privilégio.
Que continue por muitos e bons anos. Leitura diária obrigatória.
Parabéns. Venham mais quinze.
Parabéns Sr. Embaixador
É com muito prazer que o leio diariamente há muitos anos.
Continua a ser uma referência diária. Por muitos e bons anos é o que desejo.
Muito obrigado, Sr. Embaixador, por tão
generosamente por partilhar connosco duas ou três coisas há 15 anos. Venham muitas e muitos mais!
Muitos Parabéns!
Senhor Embaixador.
Os meus parabéns pelos 15 anos do blog.
Não será fácil, tendo em conta as actividades profissionais que mantêm, ainda assim, ter tempo para publicar diariamente um texto/mensagem/foto no blog.
Sempre que posso, acompanho-o diariamente, além do mais por que permite um amplo espaço de “liberdade de opinião e expressão” (essa grande conquista do 25 de Abril), ainda que, por vezes, um certo e habitual comentador com tiques censórios do antigamente, tente pô-la em causa.
Ainda bem que o Senhor Embaixador não o permite.
Espero e desejo que o “Duas ou Três coisas” continue por muitos e bons anos.
Cordiais saudações
Para um “adolescente de 15 anos”, suficientemente maduro e sensato para tanto se interessar pelas coisas muito sérias como pelas coisas menos sérias, sabendo que ambas fazem parte do “andar por cá” e não são necessariamente mais importantes umas que outras num blogue, aqui vai uma prenda de aniversário .
Se o “Tintin” era o jornal dos jovens dos 7 aos 77 anos e eu terei pegado nele pela 1ª vez aos 7, não tenho qualquer intenção de o largar aos 77 anos.
Como aos 7 anos já lia em francês ainda que hoje continue a não saber tocar piano, meu Pai ía buscá-los à Tabacaria Astoria na Av. Duque de Ávila, ali logo a seguir ao Colégio Académico, onde o guardavam (a tabacaria ainda lá está, passo ali de carro uma vez por semana).
Conheço gente da minha geração que nunca gostou do Tintin e até uma pessoa que o odeia, o que é que um personagem de BD lhe pode ter feito de mal nunca consegui perceber, os traumas de infância nascem onde menos se imaginaria.
Mas essa não é a visão generalizada da minha geração, nem da dos meus filhos e, ainda mais importante, nem da dos meus netos, tal como a maneira de andar por cá mudou nesta sequência de gerações é até digno de algum estudo perceber o porquê de quem não larga o smartphone ainda achar graça ao Tintin.
Não há, de longe e como todos imaginam, banda desenhada mais estudada, analisada, criticada (no bom e no mau sentido) do que esta obra de Hergé, de seu nome Georges Prosper Rémi (1907-1983).
A internet é um manancial inesgotável para “Tintinófilos”, ainda para mais bastante credível, é difícil pespegar fake news num assunto que toda a gente conhece e não tem nada de transcendente.
Tenho todos os álbuns bem como o conjunto de 21 DVD de desenho animado que em devida altura “o jornal Público publicou”, estes graças a um bom amigo que os encontrou há muitos anos na Feira da Ladra a bom preço.
Conheço-os de cor pois vi-os durante anos com o meu neto, agora mais para os 25 anos que para os 5 anos, o que viveu muito cá por casa, era a nossa ocupação entre o jantar e a ida dele para a cama, ele ali encostado no meu ombro, sentados no sofá.
Agora falamos de carros, motos clássicas e música de jazz e pop, cada idade tem os seus encantos, uns não são menores que os outros (quanto a motos clássicas tem duas, fruto do trabalho dele e discos de jazz e pop vai tendo muitos, fruto da minha falta de espaço).
E já não se encosta no meu ombro, pregava comigo no chão.
Feita a introdução que, neste caso em particular, é do tamanho do texto em si, vamos ao que me trouxe aqui, ainda que o vá pôr já noutro espaço antes que me surja o aviso dos 4096 caracteres excedidos).
(Continua)
(Continuação)
De entre uns artigos que ontem à noite (a bem dizer mais hoje de madrugada) me caíram no colo, relembrei coisas que já sabia mas que tem sempre graça relembrar, por exemplo que os Dupond/Dupont não são gémeos nem sequer irmãos, ainda que a inspiração tenha vindo do pai e do tio de Hergé, gémeos que andavam sempre vestidos de igual, com o inevitável chapéu próprio da época.
Personagens que aliás se distinguem facilmente, Dupond com “D” tem o bigode direito (Droit) e Dupont com “T” tem o bigode revirado (Troussé).
Também um conjunto importante de estudiosos da matéria se vem debruçando sobre a idade “real” de cada um daqueles personagens e isso anda por aí.
É consensual que o Tintin “tenha” entre os 18 e os 20 anos enquanto não é menos aceite que o Capitaine Haddock “tenha” entre os 50 e os 55 anos.
Ora toda a vida andámos a pegar em álbuns do Tintin e teremos mantido a nossa proximidade ao personagem Tintin de quando éramos adolescentes, olhando para o Capitaine Haddock como já entradote, se não mesmo velho.
Só que ontem olhei para ele, de repente e pela 1ª vez, de um modo totalmente diferente: tendo em conta a minha idade de hoje ele podia ser meu filho!
É que os meus rapazes estão os dois a meio caminho entre os 50 e os 55 anos…
O Capitaine Haddock é hoje em dia considerado por muito boa gente o personagem mais forte da obra de Hergé, mais ainda que o próprio Tintin.
Alcoólico inveterado, com acessos de humor intempestivos, politicamemte (muito) incorrecto aqui ou ali, só um personagem muito forte de uma BD totalmente intocável de tão icónica que sempre foi e continua a ser, se consegue aguentar num universo dominado por uma cultura de cancelamento, as mais das vezes baseada num “cancelo-te a ti antes que tu me canceles a mim”.
Aconselho assim a leitura desta entrevista que de seguida indico (há milhares pela net), onde recolhemos algumas informações engraçadas.
É só pôr LE CAPITAINE HADDOCK A 80 ANS: "IMPOSER UN ALCOOLIQUE DANS UNE BD POUR ENFANTS, C’EST UN TOUR DE FORCE" na pesquisa do Google.
Como bónus aqui vai outra sugestão.
Hergé era um entusiasta de automóveis e cada álbum os tem por lá, baseados em carros reais quase sempre, lá está a viatura oficial de “Tintin et les Picaros”, o 23º álbum da colecção, uma mistura do Zil 114 e do Mercedes 600 (este é o “avô” do Maybach, foi decerto do canto da memória onde isto estava que me surgiu a historieta de há dias).
Foi também neste penúltimo álbum que soubemos finalmente que o Capitaine se chamava Archibald Haddock.
Portanto é pôr “les voitures de tintin wikipedia” na pesquisa do google e ír clicando em cima do nome a azul de cada uma das viaturas, estão por ordem alfabética e com indicações suplementares.
Aqui há muitos anos saíu por cá uma colecção das “viaturas do Tintin”. Estupidamente não a comprei, ainda não sabia que ía ter netos que chegados a adultos e bons profissionais nos seus campos íam achar graça àquilo.
Nunca mais soube dela, de vez em quando vou ao OLX ou ao Custo Justo ver se aparece alguma completa mas nada, só alguns carritos daqueles avulso.
A única vez que apareceu uma, no Porto, custava 600€ e não era por aí, mas mais uma vez estupidamente quando me decidi a comprá-la tinha sido vendida na véspera, nunca falha.
Algumas, muitíssimo poucas, destas colecções de miniaturas, quando completas e nas caixas originais, são um investimento interessante quando temos a quem as deixar, sabendo que nisso terão o mesmo gosto que nós tivemos em tê-las.
Fizemos a dos Mercedes (50 miniaturas) sabendo que era mais “limitada” e portanto seria um dia "mais rara", está ali noutra sala, nunca por nunca a vi completa à venda nos sites da especialidade, para mais como tirámos a “assinatura” deu direito às ofertas especiais extra, incluindo o inevitável 600 Pulmann de 1963.
PS- Onde é que se apagam as velas do bolo e se canta o "Happy birthday to you"?
Se não me enganei nas contas, 15 anos a duas ou três coisas por dia são umas 13.695 coisas: é obra!
Muito obrigado Senhor Embaixador.
Carlos Cardoso. Não exageremos! Publiquei, até ao momento, 11.836 posts. Houve dias menos produtivos...
Muitos parabéns e um agradecimento. É um prazer vir aqui, concordando-se ou não com o que se lê.
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