sábado, fevereiro 18, 2023

Passos perdidos

Quando digo a amigos de direita que Passos Coelho podia ser a sua melhor escolha para Belém, quase sempre me respondem que, em grande parte do eleitorado, a imagem do governo que esteve "coligado" com a Troika seria muito difícil de ultrapassar. Se é verdade, ainda bem.

13 comentários:

João Cabral disse...

As pessoas têm memória e sabem que Passos Coelho não tomou medidas porque quis (foi obrigado pelo estado em que o PS deixou o país) nem sem companhia (o memorando de entendimento foi assinado pelo PS). Só nesta frase, existe uma sigla repetida duas vezes, façam-se as contas. De resto, a coligação PSD/CDS foi a mais votada em 2015, porque terá sido?

Anónimo disse...

Que ressabiamento!
Tanto tempo passado e ainda toca o mesmo disco!

Nuno Figueiredo disse...

Passos Coelho? não conheço.

Francisco de Sousa Rodrigues disse...

João Cabral, eu sei que acredita mesmo nisso, mas essa é mesmo para rir.

Anónimo disse...

Este senhor João Cabral nunca deve ter vindo a Portugal.
Fernando Neves

Francisco de Sousa Rodrigues disse...

O discurso do "fomos obrigados", um pequeno tratado de politicamente correto, dá-me imensa vontade de rir quando me lembro de diversos atores da opinião pública e da política a almejarem uma intervenção "à la" FMI, pelo menos um ano antes da mesma se efetivar. Tal intervenção era vista como uma oportunidade de aplicar todo um programa devidamente alinhavado, uma vez conquistada a oportunidade, o tal programa veio a revelar-se ainda mais ambicioso que o do memorando ("ir além da troika", não é?).

João Cabral disse...

Aa verdade dói quando não a queremos ver, não é? E o curioso é que até foi mesmo um primeiro-ministro socialista a chamar o FMI. E ir além da tróica agora parece que já não se põe, mas o facto é que vivemos com a carga fiscal mais alta de que há memória. Ele há coisas...

Anónimo disse...

E isso é mau?
Vai estudar Ó Relvas!

Francisco de Sousa Rodrigues disse...

Carga fiscal essa que está abaixo da média da UE...

João Cabral disse...

Claro, não poderíamos ter a carga fiscal da Suécia, mal seria. Não produzimos para isso. O facto incontornável permanece: temos a maior carga fiscal de sempre.

Francisco de Sousa Rodrigues disse...

Repetir que "temos a maior carga fiscal de sempre" equivale a quase nada, pois conta saber a sua evolução, como esta se distribuiu ao longo do tempo e se distribui agora, além da sua relação com outros indicadores económicos e de desenvolvimento social.

Luís Lavoura disse...

Passos Coelho podia ser a sua melhor escolha para Belém

Não é uma escolha dos "amigos de direita", é uma escolha de Passos Coelho. E ele não está para aí virado, de forma nenhuma. Passos Coelho é uma carta fora do baralho.

João Cabral disse...

Claro, claro, tudo agora é somado e considerado para a desculpa (im)perfeita.

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