A entrevista que de António Barreto hoje dá a um semanário é um auto-retrato demasiado cruel que acaba por fazer de si mesmo. Tenho pena que Barreto se furte a ponderar, ao dizer algumas das coisas que diz, entre algumas outras sensatas, na ajuda que assim presta a notórios setores anti-democráticos.
2 comentários:
O artigo de hoje do Público a propósito de Odemira é muito crítico; os "observadores" devem esfregar as mão de contentes!
Claro que não li o Barreto; se não lia antes hoje em dia seria insuportável ler um "pensador" em tal decadência.
Bastou, contudo, ter visto a "capa dos jornais" no noticiário das 01H00 da RTP onde numa dessas capas Barreto dizia que a justiça de Salazar era melhor (ou mais justa?) que a actual para me enojar de um tal pensador.
Para mais, vindo de alguém que se exilou para fugir à justiça salazarista-marcelista e agora se aproveita da democracia para justificar instintos de ódio e vingança.
Porque não te calas e encobres no teu próprio barrete escarafunchando as mazelas e doenças que te atazanam o juízo?
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