Final dos anos 70. Novembro. Tinha chegado a Atenas, ido de Benghazi, na Líbia. (Dois dias depois, ainda por lá estava, caiu uma chuva ”que deus a dava”, com inundações e mortos na cidade).
sábado, setembro 03, 2022
Na Plaka
Final dos anos 70. Novembro. Tinha chegado a Atenas, ido de Benghazi, na Líbia. (Dois dias depois, ainda por lá estava, caiu uma chuva ”que deus a dava”, com inundações e mortos na cidade).
Não sou de modas!
“Spectator”
Zaporizhia
Wiriamu
sexta-feira, setembro 02, 2022
Voltei à feira
Há pouco, comprei mais quatro livros, na feira. Dois sobre a Pide (para compensar a miserável capa de um jornal de hoje, gente com evidentes saudades da dita), um sobre as nossas relações com a “pérfida Albion” e ainda outro com crónicas de Fernando Sabino. Depois de jantar, vou ter de passar pela FNAC das Amoreiras. É que me disseram que estão lá a vender tempo, em saldo. E, embora possa parecer que não, ando com imensa falta dele. Como tenho cartão FNAC, ainda ganho algum desconto. Isto, com a idade, é só vantagens, acreditem! Se quiserem.
quinta-feira, setembro 01, 2022
Onde é o fogo?
Perda de gás
quarta-feira, agosto 31, 2022
A Arte da Guerra
Pode ver aqui.
Vento leste
Mesas de agosto - “Casas do Bragal” (Coimbra)
Há já bastantes anos, tendo afazeres em Coimbra, telefonei a um oráculo de estimação, que sabe imenso sobre isto, perguntando por dicas. Foi ele quem me falou do “Casas do Bragal”, uma reconstrução como ideia, nas cercanias de Coimbra, de um restaurante que já tinha existido na Beira. Creio que ainda não tinha experimentado a casa, mas tinha boas referências, pelo que até lhe era útil uma “cobaia”. E lá fui. O “lá” é mais fácil de dizer do que de chegar. Não me vou pôr aqui com explicações. Metam o GPS ou telefonem, pedindo indicações. Fica a 10 minutos de carro do centro de Coimbra, embora esta seja uma cidade em que o conceito de centro é mais que discutível.
O importante é que, em Coimbra, me “viciei” na cozinha da Manuela Cerca, com a sala sob o comando do Eugénio Martins. Um espaço interessantíssimo, numa moradia de bairro, em que os pratos são pedidos enquanto nos refastelamos com um gin numa zona de sofás, rodeados de livros e revistas, só partindo para a mesa mais tarde, quando por lá já estão as seis entradas e as vitualhas centrais se aprestam a chegar. A carta vai variando. Peçam ao Eugénio sugestões de vinhos: já me fez descobrir coisas interessantes. As sobremesas estão num lugar onde sempre vou petiscar várias doçarias, para crédito da minha taxa de glicémia. Os preços, bem, os preços estão na conta de um restaurante de qualidade.
Na noite de sexta-feira, enquanto me concentrava sobre o que ia dizer ao encontro do Bloco de Esquerda, na manhã seguinte, como orador exterior convidado para falar sobre um tema de política internacional, decidi ir recarregar as minhas baterias burguesas ao “Casas do Bragal”.
Mikhaïl Gorbachev
Morreu ontem Mikhaïl Gorbachev, aos 91 anos. Foi o “notário” do fim da União Soviética, da sua implosão em 15 entidades nacionais diferentes, depois de ter sido secretário-geral do Partido Comunista da União Soviética e último presidente do país que fora criado pela Revolução de 1917.
terça-feira, agosto 30, 2022
segunda-feira, agosto 29, 2022
O sorriso do Duarte
Os leitores deste blogue são uns privilegiados!
Brasil
domingo, agosto 28, 2022
Refletir sobre a Ucrânia
Acompanhados por um interessado e interventivo auditório, com “casa cheia”, discuti ontem com Luís Fazenda, em Coimbra, as expetativas para uma paz na Ucrânia.
sábado, agosto 27, 2022
Mesas de agosto - “Vela Latina” (Lisboa)
Vou confessar uma coisa: durante anos, quase sempre que alguém do PSD combinava comigo um almoço, para tratar de uma questão de natureza política, tinha quase a certeza de que o restaurante sugerido seria o “Vela Latina”. O pessoal do CDS sugeria sempre coisas clássicas e centrais, às vezes clubes; os do PCP optavam por locais mais espartanos e discretos, na outra banda ou em bairros periféricos; os do Bloco eram lugares de ambiente leve mas “trendy”, com preços razoáveis; os do PS? Comem onde calha, mas sempre bem! Um dia, e no estado em que anda a academia, ainda veremos alguém fazer um doutoramento de sociologia política em torno das preferências de raíz gastronómica dos quadros políticos. Contem comigo como fonte!
Tebet
sexta-feira, agosto 26, 2022
Angola
Lugar aos novos
Lula
quinta-feira, agosto 25, 2022
Colaboração
“A Arte da Guerra”
Esta semana, no ”A Arte da Guerra”, o podcast do ”Jornal Económico” sobre política internacional, falo com o jornalista António Freitas de Sousa dos seis meses de guerra na Ucrânia, das tensões entre a Sérvia e o Kosovo e das eleições em Angola. Pode ver e ouvir clicando aqui.
quarta-feira, agosto 24, 2022
Em português
Política externa
Coração
terça-feira, agosto 23, 2022
Brasil
segunda-feira, agosto 22, 2022
Arrumem a cabeça!
Graça em Campo de Ourique
Dom Pedro quantos?
Agora que o coração de dom Pedro vai sair da Lapa (não do meu bairro, em Lisboa, mas da Irmandade da Lapa, no Porto) para estar no bicentenário do Brasil, lembrei-me de uma velha anedota, que creio que já aqui contei.
domingo, agosto 21, 2022
Mesas de agosto - “São Gião” (Moreira de Cónegos)
Coincidências
sábado, agosto 20, 2022
É a vida?
Mesas de agosto - “Restaurante da Pousada” (Santa Maria do Bouro)
Lusofonias
A Crimeia e a Ucrânia
A Crimeia faz parte da Ucrânia. Assim o diz, de forma inequívoca, o Direito Internacional. Em 1991, quando ficaram definidas as fronteiras dos 15 países que constituíam a antiga União Soviética, nenhuma dúvida parece ter subsistido, mesmo para Moscovo, de que a Crimeia integrava a soberania da nova Ucrânia. Prova indireta desse reconhecimento é o facto de a cidade de Sebastopol, onde está sedeada a frota russa no Mar Negro, bem como a sua região adjacente, terem sido “alugadas” pela Ucrânia à Rússia, que, até 2014, pagava uma “renda” por essa presença. Só se é “inquilino” de uma propriedade alheia.
sexta-feira, agosto 19, 2022
Mesas de agosto - “Victor - São João de Rei”
Há anos que não falho uma ida ao “Victor”, em São João do Rei, perto da Póvoa do Lanhoso. Vou pelo bacalhau, claro!, porque essa é a escolha certa por ali. Grelhado. Não conheço melhor lugar para o saborear, com um alvarinho de qualidade a acompanhar. Do mesmo bicho norueguês, acho sempre adequado começar por uns bolinhos, feitos com ovos da casa, que tornam bem amarela a massa. A gulodice fez também com que não evitasse o leite creme queimado na ocasião. O meu amigo Victor Peixoto, que passou a fronteira dos 80 com imenso garbo e não menor estaleca, continua bem ativo da sala. Enfim, foi o que pode chamar-se um almoço sem espinhas…
Havemos de ir a Viana…
quinta-feira, agosto 18, 2022
Puritanismo saloio
“A Arte da Guerra”
Ucrânia, Rushdie/Irão e a saga de Trump são os temas de “A Arte da Guerra”, o podcast do “Jornal Económico” em que converso com o jornalista António Freitas de Sousa.
António Marques Bessa (1949-2022)
quarta-feira, agosto 17, 2022
Mesas de agosto - “Cruzeiro” (Santa Maria do Bouro)
Há quantos anos conheço o "Cruzeiro", em Santa Maria do Bouro? A casa tem 63 anos. Devo ter ido por lá, a primeira vez, nos anos 80, quando o Gerês andava muito no meu roteiro regular de férias. Quase que aposto que a lista não devia andar longe daquilo que ainda hoje é: o cabrito, o bacalhau, a carne assada, as papas de sarrabulho, os rojões, o pernil e coisas assim. Até das rabanadas da casa me lembro. Hoje, voltei a almoçar lá. Era um dia “impossível”! Nos agostos, há um mundo a pousar por ali, muitos emigrantes com família, muito viajante pelo Minho, que já aprendeu onde se come bem. O “Cruzeiro” não aceita reservas para depois do meio-dia-e-meia. Assim, à chegada, há que “dar o nome” e esperar. E assim fiz e fiz muito bem. Dez minutos depois, com a casa a abarrotar, na ordem devida, estávamos sentados e tudo começou a chegar, na sequência certa, cozinha rápida, simpatia e diligência no serviço, impecável de eficiência e elegância (guardanapos de pano, claro). Ah! E comeu-se bem. Aproveitei a passagem, junto à mesa, da Dona Maria Isabel, a conhecida proprietária que ainda hoje dá uma mão, no meio daquela azáfama, para a felicitar pela qualidade do que o “Cruzeiro” há anos nos proporciona. Querem saber quanto custou um cabrito para dois, antecedido de sopa, sobremesas, pão e manteiga e meia de Esteva? 35 euros! É verdade! Como antes se dizia: há um Portugal desconhecido que espera por si.
O país que somos
Mesas de Agosto - “Beach Club” (Soltróia)
terça-feira, agosto 16, 2022
segunda-feira, agosto 15, 2022
Mesas de Agosto - “Gonçalves” (Carrasqueira)
domingo, agosto 14, 2022
Mesas de Agosto - “Cavalariça” (Comporta)
Tinha ido lá, a última vez, no saudoso tempo em que ninguém ainda tinha ouvido falar do almirante Gouveia Melo, isto é, fui lá antes da pandemia. Trazia na memória “mixed feelings”. A comida tinha sido boa, mas o serviço era um pouco “casual arrogant” (ou “a armer”, como diz, em erro francês deliberado, uma familiar minha), o preço era demasiado “puxadote”. Por essa altura (agora não é muito diferente, a bem dizer), salvo nas praias, a Comporta tinha poucas alternativas onde se podia ir à confiança. Passando ao que importa: está-se a comer muito bem, nos dias de hoje, no Cavalariça! Comida imaginativa, lista interessante, muito bem confecionada e apresentada, serviço de mesa muito agradável (que não percam o profissionalismo dessa brasileira de Santa Catarina!), preço, naturalmente, “a condizer”. Mas sai-se com a satisfação de ter gasto bem o que lá se deixou.
Liberdade, liberdade, quem a tem chama-lhe sua…
Nas redes
sábado, agosto 13, 2022
Mesas de Agosto - “Il Mercato” (Lisboa)
Rushdie
Salman Rushdie, celebrado escritor britânico, de origem indiana, foi ontem alvo de um atentado, sendo esfaqueado, numa universidade americana. Está entre a vida e a morte.
sexta-feira, agosto 12, 2022
Conceito Estratégico de Defesa Nacional
Romário
Daqui a poucas semanas fará 20 anos que cheguei ao Brasil, para ali ser embaixador. Ao abrir do portão da residência, eles lá estavam, à nos...