O que é esta organização? Trata-se de uma estrutura criada em 2016, por um pequeno grupo de pessoas, oriundas de áreas políticas muito diferentes, que tiveram a ideia de promover uma reflexão constante sobre os grandes temas globais, procurando tornar Lisboa (e Portugal) num espaço para debates de muito bom nível, nisso envolvendo personalidades exteriores, que ao longo destes anos cá se deslocaram, vindas de dezenas de países.
O Clube tem mais de uma centena de associados, que pagam as suas quotas. É apoiado, desde o seu início, pela Câmara Municipal de Lisboa e pela ONG Instituto Marquês de Valle Flôr. O Clube não trata da política externa portuguesa ou de temas nacionais. Cuidamos em manter e alargar a forte diversidade política que teimamos em cultivar.
O que faz o Clube? Desde o seu início, temos levado a cabo a organização de "Lisbon Talks", que são debates presenciais com algumas dezenas de pessoas, em torno de oradores convidados. Exclusivamente através de meios digitais, temos vindo também a organizar o que já foram largas dezenas de "Lisbon Speed Talks", conversas de pouco mais de meia hora sobre temas relevantes, com larga visualização, beneficiando da intervenção do público.
De dois em dois anos, o Clube organiza as Conferências de Lisboa, que trazem à Gulbenkian, durante dois dias, algumas dezenas de oradores e centenas de pessoas a assistir, sem o menor custo de entrada ou participação. Acabámos há precisamente um mês a 6ª Conferência de Lisboa. Mas envolvemo-nos também na organização de outras iniciativas, como as Conferências sobre os Estados Frágeis, sobre a Segurança do Indo-Pacífico e outras.
O Clube, que não tem sede física e tem como regra não escrita procurar fazer bem as coisas com muito pouco dinheiro, é dirigido por uma estrutura diretiva, a que presido desde 2019, eleita em Assembleia Geral de associados. Naturalmente, toda a nossa colaboração e tempo gasto são feitos "pro bono".
A estrutura permanente de pessoal do Clube de Lisboa é minúscula. Trabalhamos na lógica de uma espécie de "sopa da pedra", apenas contando, para as Conferências, com um limitado apoio complementar de alguns "sponsors", institucionais ou privados. Uma nota curiosa: nenhum orador nas iniciativas do Clube, português ou estrangeiro, recebeu alguma vez qualquer pagamento. Como conseguimos isso? O segredo é a alma deste negócio onde não há o mínimo negócio.
A reunião que hoje fizemos foi para avaliar as "lessons learned" na 6ª Conferência de Lisboa e lançar um programa de ação para 2025. Ambicioso, porque é assim que gostamos de trabalhar.
Por aqui e pelas diversas redes sociais anunciamos as nossas iniciativas. Por que não vai ao site do Clube de Lisboa e fica a saber um pouco mais sobre o que fazemos? Até pode dar-se o caso de vir a estar interessado em participar nas nossas realizações, que são abertas a toda a gente, sob inscrição, tendo como única limitação a disponibilidade dos espaços.
Sem comentários:
Enviar um comentário