domingo, agosto 21, 2022

Realidade


Este título da página 3 do “Público” espelha uma realidade que a cada dia constato, quando estou em frente ao espelho.

2 comentários:

Joaquim de Freitas disse...

As crianças dos portugueses nascem agora no estrangeiro, onde os pais encontram trabalho, salários mais dignos desse nome e mais dignidade. E o que é grave é que são os portugueses que pagam os seus estudos, a sua formação. Então não havia um PM, há não muito tempo, que incitava os portugueses a emigrar para construir o seu futuro?

manuel campos disse...


Já aqui falei nisso há uns tempos, o problema vai estar nas gerações intermédias que não vão ter gente suficiente que desconte para as reformas deles e não vejo ninguém a ralar-se nada com isso.

A teoria de que "fiz os descontos e o dinheiro tem que estar lá" é isso mesmo, uma teoria, pois esse dinheiro não está lá, pagou outras reformas anteriores.

Mexer no assunto é financeiramente complicado e políticamente perigoso.

Estou ali a meio entre os 70 e os 80 mas tenho filhos entre os 45 e os 50 e portanto sei bem quais as preocupações que eles já começam a sentir, pois é em cima deles que o sistema vai tremer e é já daqui a pouco mais de 15 anos.

Mais uma vez aconselho uma pesquisa nas imagens Google por "piramide etaria Portugal" que é muito educativa.

PS - Há tempos li algures que há uma "autonomia" em Espanha (não me lembro qual) em que os reformados já são mais que os activos e é evidente que o problema se irá estendendo.
Não se vê como os descontos dos activos dêem para os seus eventuais desempregos, as suas eventuais baixas, outros eventuais apoios sociais e ainda a reforma de outra(s) pessoa(s).


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