Todos quantos acham que Mário Soares, se fosse vivo, se associaria a uma celebração do 25 de novembro fingem esquecer que o próprio Mário Soares, como primeiro-ministro ou presidente da República, nunca demonstrou o menor interesse em organizar ou participar numa evocação da data.
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Ramalho Eanes
Quando cheguei a Angola, ido da Noruega, em maio de 1982, para trabalhar na nossa embaixada em Luanda, fui obrigado a viver, por alguns mese...
2 comentários:
Tenho uma visão desta questão que não se coaduna com a do autor do blogue. Talvez seja por isso que os comentários que tenho escrito não passem no crivo. Tudo bem, cada sabe o que permite na sua casa, embora não fossem nada de especial, apenas contundentes. É assim.
Mário Soares não terá sentido necessidade de comemorar a data simplesmente porque essa questão não surgiu e o assunto estava pacificado. Mas com camaradas do seu partido a renegá-la e a oferecê-la de bandeja à direita mais radical? Ah, não tenho dúvidas! Até aposto que diria agora, à distância, cobras e lagartos da tal geringonça.
Completamente de acordo.
A propósito, Vitor Matos in “A vitória da esquerda contra a esquerda que a direita celebra: o que foi o 25 de Novembro”, Expresso R – 21 novembro 2024
“O próprio Mário Soares, como Presidente da República, acabou com uma cerimónia militar anual que se realizava no RALIS (no 25 novembro), para concentrar todas as celebrações da democracia no 25 de Abril.”
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