As pessoas, em Portugal, parece não se darem conta do ridículo que é falarem do ”presidente Dos Santos”, como se fosse natural utilizar-se uma expressão copiada claramente da fórmula francesa.
4 comentários:
manuel campos
disse...
Mil por cento de acordo. Andamos nisto desde que adoeceu.
Completamente ridículo e despropositado, como é que esta patetice nasceu e se espalhou por cá práticamente por toda a parte nestes últimos tempos ultrapassa o mais elementar bom senso que nos lembra que ele nunca foi tratado assim por cá (e há décadas e décadas que se fala nele, como se sabe!).
Para mim é mais uma prova do "analfabetismo" galopante que grassa por aí. E o mais grave é que, como se viu, é altamente contagioso.
É idêntico a referir um governante ou uma personalidade política estrangeira como senhor: a senhora Merkel, o senhor Macron, a senhora Lagarde, etc. Outro decalque de uma linguagem que não é o português. Ninguém diz o senhor Costa ou o senhor Rebelo de Sousa, coisa que seria até desrespeitosa.
"Fórmula francesa"?! O cidadão comum sabe lá o que é a maneira francesa de dizer os apelidos. Quase ninguém se interessa pela cultura francesa ou se deixa influenciar por ela no dia a dia. Todas as recentes modas vêm do inglês, por via da América.
Nos EUA dizem (e escrevem) "DosSantos", "DeGama", "DeSilva", etc., e é daí que vem a influência (já agora, noutras línguas também se usa a preposição como se fizesse parte do nome).
No rol das "americanices" imbecilmente importadas podemos encontrar o ainda recente "serviços de inteligência", o "implementar", o "pôr-se nos sapatos de", o "estar numa relação", o "tenha um bom dia", a "governança", entre muitos outros.
4 comentários:
Mil por cento de acordo.
Andamos nisto desde que adoeceu.
Completamente ridículo e despropositado, como é que esta patetice nasceu e se espalhou por cá práticamente por toda a parte nestes últimos tempos ultrapassa
o mais elementar bom senso que nos lembra que ele nunca foi tratado assim por cá (e há décadas e décadas que se fala nele, como se sabe!).
Para mim é mais uma prova do "analfabetismo" galopante que grassa por aí.
E o mais grave é que, como se viu, é altamente contagioso.
É idêntico a referir um governante ou uma personalidade política estrangeira como senhor: a senhora Merkel, o senhor Macron, a senhora Lagarde, etc. Outro decalque de uma linguagem que não é o português. Ninguém diz o senhor Costa ou o senhor Rebelo de Sousa, coisa que seria até desrespeitosa.
"Fórmula francesa"?! O cidadão comum sabe lá o que é a maneira francesa de dizer os apelidos. Quase ninguém se interessa pela cultura francesa ou se deixa influenciar por ela no dia a dia. Todas as recentes modas vêm do inglês, por via da América.
Nos EUA dizem (e escrevem) "DosSantos", "DeGama", "DeSilva", etc., e é daí que vem a influência (já agora, noutras línguas também se usa a preposição como se fizesse parte do nome).
No rol das "americanices" imbecilmente importadas podemos encontrar o ainda recente "serviços de inteligência", o "implementar", o "pôr-se nos sapatos de", o "estar numa relação", o "tenha um bom dia", a "governança", entre muitos outros.
Agora, do francês? Nem pensar.
Tens toda a razão, é muito irritante e demonstra a extrema falta de qualidade dos nossos jornalistas
Fernando Neves
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