Já não ia há uns bons tempos a este italiano do Pateo Bagatela. Costumo assentar mais numa tertúlia, na esplanada do Páteo 51, a casa imediatamente ao lado (onde não se come nada mal, adianto desde já, e a preços que me parecem mais em conta). Uns degraus acima, parei às vezes, com o Nuno Brederode e a Céu Guerra, no Sabor & Arte (de que guardo boa memória). Ao balcão do Il Mercato vendem-se produtos alimentares de Itália, que adivinho serem bons, a ajuizar por um queijo e um presunto desgustados. No restaurante, ao almoço de hoje, a comida estava muito boa, o serviço foi (mesmo) muito atencioso, os preços não me pareceram nada especulativos. O restaurante-loja é do mesmo dono (nepalês) do Forno d’Oro (a 100 metros, onde só fui uma vez, para uma pizza, depois de ali ter deixado de ser o excelente Mezzaluna), do meu quase vizinho de casa Come Prima (onde nunca comi mal, noto) e da Casa Nepalesa, na Elias Garcia (onde, há meses, jantei bem e prometi a mim mesmo voltar). Um dia, tendo-me eu queixado, aqui pelas redes sociais, de que não fazia sentido, no Il Mercato, pagar-se ao balcão, no fim da refeição, juntamente com os clientes da loja, o que originava filas e protestos, o dono teve a gentileza de telefonar-me, dizendo que o assunto estava a ser repensado. E fizeram-no. Hoje paguei na mesa. (Uma nota prática: o Páteo Bagatela possui um conveniente parque para automóveis, por debaixo, o que é sempre um “must” a considerar).
2 comentários:
Aqui há uns anos o parque tinha uns cantos mais baixos que ainda deve ter, há muito tempo que não vou lá.
Não é que isso incomodasse quem quer que fôsse, estavam bem sinalizados e não se batia lá com a cabeça.
Mas acontece que há sempre um pacóvio armado em esperto que resolve abrir o porta-bagagens à distância com o comando e o dito cujo bate em cima e faz um
lanho bem dispensável de 2 ou 3 cms na pintura.
Escusado será acresecentar que o dito pacóvio fui eu.
Já agora, só para lembrar: bem perto da casa do Nuno Bredorode dos Santos e da Céu. E claro da mesa 2 do Procópio.
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