Há cinco anos partiu José Mário Branco, um grande criador musical e um cidadão de espinha erguida face à ditadura e a tudo quanto afetasse a sua liberdade. Era um "enragé", no melhor sentido. Fez-me companhia por todo mundo por onde vivi. Tenho toda a sua obra (como tenho as completas de Sérgio Godinho, Fausto, Jorge Palma, José Afonso, Luís Cília e alguns mais). No auge da "troika" que nos saiu em rifa, recordei várias vezes o seu "FMI". Andei pela gare de Austerlitz, em Paris, à procura dos sons do seu tema homónimo. Vi-o cantar com Fausto e Godinho, numa noite belíssima no CCB, há doze anos. Nunca o conheci, mas sei-o de cor. Deixo o link para um tema divertido, mas muito sério, com a toponímia de Lisboa nas palavras. Aqui.
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