A Assembleia da República derrotou a manobra do governo de fazer desaparecer a publicidade da RTP, sem a menor compensação no aumento da contribuição audiovisual.
Foi assim anulada a escandalosa golpada de tentar comprar a boa vontade dos privados à custa do enfraquecimento do serviço público de rádio e televisão.
Sem publicidade e sem a garantia de contribuição pública à altura de uma empresa que mantém hoje 19 canais de rádio e TV, a RTP passaria a depender de injeções financeiras do Estado, ficando dessa forma dependente do governo, uma operação com objetivos muito óbvios.
No atual modelo, a RTP não recebe nem ordens nem pressões do executivo, sendo a sua tutela o Conselho Geral Independente. E assim deve continuar.
1 comentário:
sem qualquer sombra de dúvida.
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