quinta-feira, outubro 20, 2022
Invernia
Brasil
Ronaldo
quarta-feira, outubro 19, 2022
Perfídia
Liberais
Adjetivos
Sakarov
terça-feira, outubro 18, 2022
Acabado de receber…
E se falássemos do Brexit?
segunda-feira, outubro 17, 2022
Brasil
Foi curioso assistir ao debate televisivo entre Lula e Bolsonaro. Será difícil encontrar duas personalidades mais contrastantes. O frente-a-frente é sempre um teste clarificador.
domingo, outubro 16, 2022
Periscópio
sábado, outubro 15, 2022
sexta-feira, outubro 14, 2022
Previsão
quinta-feira, outubro 13, 2022
“A Arte da Guerra”
Esta semana, com o jornalismo António Freitas de Sousa, no podcast para o ”Jornal Económico”, abordo os mais recentes desenvolvimentos na guerra da Ucrânia, as tensões induzidas pelas decisões da OPEP + e o que se pode prever do 20° congresso do Partido Comunista Chinês.
ONU
Não há diferenças muito substanciais entre o voto de condenação da Rússia na Assembleia Geral da ONU em Março (141 a condenar, 5 a defender e 34 abstenções) e a que ontem foi votada (143 - 5 - 35).
Algumas curiosidades
1. A Eritreia, que tinha estado ao lado da Rússia em março, passou a abster-se; a Nicarágua, que se tinha abstido em março, votou contra a resolução; nestas condições, a Rússia manteve quatro países a seu lado: Coreia do Norte, Síria, Bielorrússia e agora Nicarágua, por troca com Eritreia.
2. Cinco países passaram da abstenção à condenação à Rússia: Angola, Bangladesh, Iraque, Madagascar e Senegal.
3. Países que tinham votado a favor e passaram para a abstenção: Honduras, Lesotho.
4. Países que não tinham votado em março e que passaram à abstenção: Eswatini, Etiópia, Guiné, Togo e Usebequistão.
5. Países que se tinham abstido e faltaram: Irão e El Salvador.
6. País que tinha votado a favor e faltou: S. Tomé e Príncipe.
quarta-feira, outubro 12, 2022
Brasil
Para inglês ver?
E o governo?
“Ucrânia - é imperioso sair da caixa”
O óbvio
Os lamentos de Borrell
Josep Borrell deu um “arraso” público à máquina diplomática que a União Europeia alimenta pelo mundo, o chamado Serviço Europeu de Ação Externa. Para o responsável máximo pela diplomacia europeia, falta qualidade e prontidão ao “produto” das suas embaixadas pelo mundo. Estas declarações provocaram, ao que se sabe, um choque entre os funcionários do sistema, ao serem-lhes puxadas as orelhas da forma que o foram. Mas nada melhor que o seu chefe para credibilizar, com o seu testemunho, a ineficácia do SEAE. A suprema ironia desta avalição é o facto desta estrutura ter recursos materiais para a sua atividade bastante significativos, ter, também por essa via, um grande poder de influência junto dos países onde atua e dispor de gente qualificada. Se não funciona bem, de quem será a culpa? Talvez de quem orienta o sistema.
terça-feira, outubro 11, 2022
O título
Lembrei-me disto, ao ver a onda de críticas que hoje choveu sobre o presidente da República. Às vezes, basta uma frase menos feliz para ajudar à festa.
segunda-feira, outubro 10, 2022
O recado
“Fait divers”
Medina
Polícia mau
Precisão
Pior, afinal, é possível
Previsível
Vamos para a rua?
Do tempo do outro senhor
domingo, outubro 09, 2022
Heterodoxias
Concertação
Mistério
Que diabo se terá passado neste blogue para que, neste sábado, tenha havido mais de 10.700 visitantes, quando a normalidade são l.200 / 1.400 leitores diários? Que se procurou por aqui? Ele há cada mistério…
sábado, outubro 08, 2022
Kerch
Fui à Revista!
Tenho a sensação de que o programa de ”ir ver uma Revista ao Parque” não surge, nos dias de hoje, como uma das primeiras ideias na cabeça dos lisboetas, quando pensam sair à noite.
sexta-feira, outubro 07, 2022
Mahler ou Godinho?
Andava eu pelo liceu quando o meu tio Luís, que vivia em Lisboa, num Natal, ofereceu ao meu pai, conhecido na família como francófilo, um livro da escritora francesa Françoise Sagan. O livro chamava-se “Aimez-vous Brahms..”
O meu pai agradeceu muito a gentileza do cunhado. Minutos depois, fez uma observação, mais ou menos assim: “É curioso, o título deste livro. Desde logo porque tem dois pontos a seguir às palavras. Ora isso “não existe” em pontuação: ou é um ponto ou são três pontos, as reticências. Mas é ainda mais estranho por outra razão. Se o título quer afirmar, devia ser “Vous aimez” e não “Aimez-vous”. Se tem o “Aimez-vous”, se é uma questão, deveria ter um ponto de interrogação.”
Fixei aquilo e, sempre que, nos anos seguintes, olhava para o livro, lembrava-me do “mistério” do título. Para quem for mais curioso, o “tio Google” explica que, ao longo dos tempos, não foi só o meu pai a ficar intrigado. A história é conhecida e há hoje títulos publicados da mesma obra para todos os gostos. Mas não é essa a questão de hoje.
Ontem, estava a assistir à interpretação de uma obra de Mahler e, de repente, lembrei-me da pergunta: “Você gosta de Mahler?”
Quem colocou essa questão, em meados dos anos 90, dirigida a um candidato ao acesso ao Ministério dos Negócios Estrangeiros, foi o embaixador Luís Navega, que representava o secretário-geral da casa no júri de um concurso para a seleção de futuros diplomatas.
Tratava-se da prova então chamada “de apresentação”, em que se procurava, em 20 minutos, perceber, de forma algo impressionista, se o candidato tinha conhecimentos culturais mínimos. Gostar de Mahler estava, claramente, fora desse âmbito. Eu, que também integrava esse painel, fiquei banzado com o rigor da questão. Recordo-me de ter trocado olhares com outros membros do júri. Já não sei o que o candidato respondeu. De uma coisa há a certeza: ele não reprovou por causa disso, porque, acabada a prova e fechada a porta, todos os restantes membros do júri manifestaram, em coro, a sua surpresa pela questão de Luís Navega. Tanto mais surpreendente quanto ele era sempre um homem muito sensato.
Como se diz no bilhar, fiquei com aquela de Mahler “à marca”. Minutos depois, na entrevista com o candidato seguinte, puxei a conversa para outro tipo de música e saí-me com esta: “Você gosta de Sérgio Godinho?”. Olhei de viés para o embaixador Navega. Como bom profissional, afivelava um sorriso “giocôndico”, o que era uma resposta ínvia à minha óbvia provocação. Para a pequena história: o candidato gostava muito de Sérgio Godinho. Não faço ideia sobre se entrou para as Necessidades.
quinta-feira, outubro 06, 2022
Nobel
“A Arte da Guerra”
Pode ver aqui.
Requião
quarta-feira, outubro 05, 2022
“Cícero”
Cícero Dias foi um excelente pintor pernambucano, da época do modernismo. Alguém decidiu homenageá-lo em Lisboa, criando um restaurante-bistrot em Campo de Ourique, chamado “Cícero”. Fica na rua Saraiva de Carvalho, no local onde esta artéria cruza com a Tomás da Anunciação. Os proprietários, recheados de bom gosto estético, criaram, num espaço limitado, quatro áreas diferenciadas. A obra de Cícero Dias é evocada por lá.
Luís Moita
terça-feira, outubro 04, 2022
“Country”
Hoje, com 90 anos, morreu uma das grandes cantoras da história do “country”, Loretta Lynn (na fotografia). O seu maior êxito é, na minha opinião, o “Coal miner’s daughter”, que, já há muitos anos, deu origem a um filme, protagonizado por Sissy Spacek.
Estava eu nesta conversa com um amigo, ao final da tarde de hoje, louvando a qualidade da desaparecida rainha do “country”, quando ele me contraditou, escandalizado: “Rainha do “country”?! A Loretta Lynn?! Ora essa! A rainha do “country” é a Patsy Cline! A longa distância!” Diga-se que Cline morreu em 1963, mas este meu amigo tem muito boa memória de ouvido.
E assim ficámos. Pode ouvir a Loretta Lynn, no “Coal miner’s daughter” e a Patsy Cline, no seu clássico “Crazy”, uma balada de que eu também gosto muito. Mas não lhe disse, claro!
segunda-feira, outubro 03, 2022
Horário de trabalho
“Fringe talks”
Começou ontem, em Birmingham, terminando na 4ª feira, a conferência anual do Partido Conservador britânico.
Impressões
Jogos de guerra ou brincar com o fogo
(Vai para 10 anos (3.2.2015), publiquei aqui este texto, sob o título em epígrafe. Nos dias de hoje, imagino que a sua leitura possa chocar ...