Ao ver a crise energética que atravessa a Europa, e o que aí virá nos próximos meses, dou-me conta de que Roberto Carlos há muito havia previsto esta angústia: “só quero que você me aqueça neste inverno e que tudo o mais vá p’ró inferno”.
Folgo em ver que o nosso ilustre anfitrião mantém uma saudável boa-disposição. Que assim se mantenha, naturalmente. Ocorre-me partilhar aqui um pensamento: e se de repente viéssemos a concluir, que afinal a crise energética europeia é apenas e tão só, o tributo a pagar pelas políticas de submissão euro-atlântica e pelos grandes interesses que a conduzem? E, concluindo assim, que pensarão os povos europeus, quando passar o efeito das substâncias psico-trópicas que por agora lhe são administradas? É que, segundo dizem, o Diabo está sempre atrás da porta.
A canção "Quero Que Vá Tudo Pro Inferno" abre o álbum "Jovem Guarda" de 1965, o qual incluí curiosamente, logo na 3ª faixa, uma única canção não brasileira: "Coimbra" de Raul Ferrão e José Galhardo.
Só que o bom do Roberto Carlos tinha na altura 24 anos e, portanto, o tipo de "aquecimento" a que se referia traz-me suspeitas variadas de que não seria exactamente aquele a que um número considerável de pessoas, para quem este inverno vai ser complicado, pode ainda aceder.
Há dias estive numa sessão de vacinação para maiores de 70, na óptica do utilizador, e ainda estou um pouco incrédulo, ninguém parece ter aprendido grande coisa com a organização a que assistimos no passado recente e só vai valendo a imensa boa vontade, simpatia e paciência do pessoal a todos os níveis.
E a Europa assim continuará, enquanto a D. Ursula e sua companhia mantiverem a contradição de não quererem comprar gás russo, ao mesmo tempo que dizem ser a Rússia que usa o gás como arma. E assim cá vamos vivendo com a pergunta sem resposta: afinal é a Europa que não quer o gás russo ou é a Rússia que não quer vender gás à Europa?!
Bem, senhor embaixador, com a desculpa ímplica em linkar video alheio ao seu post, e até para dar uma perspectiva mais optimista, mais pacífica, aqui fica a banda sonora do que escreve, pelo menos do meu ponto de vista, claro que os sem abrigo vão ver a solidão de outra forma, azar o deles, que fossem a picniques e a marchas. Aprecie o som, diz muito.
8 comentários:
Ora bem!
Folgo em ver que o nosso ilustre anfitrião mantém uma saudável boa-disposição. Que assim se mantenha, naturalmente.
Ocorre-me partilhar aqui um pensamento: e se de repente viéssemos a concluir, que afinal a crise energética europeia é apenas e tão só, o tributo a pagar pelas políticas de submissão euro-atlântica e pelos grandes interesses que a conduzem?
E, concluindo assim, que pensarão os povos europeus, quando passar o efeito das substâncias psico-trópicas que por agora lhe são administradas?
É que, segundo dizem, o Diabo está sempre atrás da porta.
A canção "Quero Que Vá Tudo Pro Inferno" abre o álbum "Jovem Guarda" de 1965, o qual incluí curiosamente, logo na 3ª faixa, uma única canção não brasileira: "Coimbra" de Raul Ferrão e José Galhardo.
Só que o bom do Roberto Carlos tinha na altura 24 anos e, portanto, o tipo de "aquecimento" a que se referia traz-me suspeitas variadas de que não seria exactamente aquele a que um número considerável de pessoas, para quem este inverno vai ser complicado, pode ainda aceder.
Há dias estive numa sessão de vacinação para maiores de 70, na óptica do utilizador, e ainda estou um pouco incrédulo, ninguém parece ter aprendido grande coisa com
a organização a que assistimos no passado recente e só
vai valendo a imensa boa vontade, simpatia e paciência
do pessoal a todos os níveis.
É isso mesmo!!
O tio Célito não diria melhor!
E a Europa assim continuará, enquanto a D. Ursula e sua companhia mantiverem a contradição de não quererem comprar gás russo, ao mesmo tempo que dizem ser a Rússia que usa o gás como arma.
E assim cá vamos vivendo com a pergunta sem resposta: afinal é a Europa que não quer o gás russo ou é a Rússia que não quer vender gás à Europa?!
Bem, senhor embaixador, com a desculpa ímplica em linkar video alheio ao seu post, e até para dar uma perspectiva mais optimista, mais pacífica, aqui fica a banda sonora do que escreve, pelo menos do meu ponto de vista, claro que os sem abrigo vão ver a solidão de outra forma, azar o deles, que fossem a picniques e a marchas. Aprecie o som, diz muito.
https://www.youtube.com/watch?v=ZDE8TyNbWA4&ab_channel=RobertoCarlosVEVO
Em Portugal já é mais ou menos assim todos os anos, com o tipo de casas que há e o preço da energia.
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