Alguém notou que, quando o PSD está no poder, a comunicação social não recruta tantas figuras heterodoxas daquele partido para comentar a atualidade política como acontece com o PS. Será verdade? Ou o tempo PSD no poder já lá vai há muito e nós esquecemos?
7 comentários:
Claro que sim.
A CS em geral é muito fofa quando o PSD está no governo.
O Francisco de Sousa Rodrigues tem toda a razão. Ainda me lembro da fofura da comunicação social durante o último governo do PSD: desde andarem a sugerir que o Passos Coelho era fachista (porque andava a ler uma biografia do Salazar), até organizarem via TV uma grande "manifestação Facebook". Pelo meio, coisas como o caso "Relvas".
Felizmente, do PS nada temos a temer. Afinal de contas, o Costa foi o sujeito que disse a uma jornalista "A senhora não pode aparecer detrás de um carro a fazer-me perguntas, na rua!"
O que a comunicação social mais detesta é o PS, senhor embaixador. Tem-se visto...
A Comunicação Social para com o PS, sobretudo membros do governo, é sempre ao ataque e a escrutinar tudinho, até à medula. Querem sangue. Para espevitar e dar mais uma ajudinha à CS, de quando em vez, lá aparece alguém, saindo do Formol, espevitando, ou "bolicando" para compor o ramalhete. Estão é todos lixados com a maioria, essa é que é essa!. Têm é que esperar sentados, para não se cansarem muito.
Este ascendente dos media ligados à direita é um processo que vem de muito tempo longe, mas que tem mostrado um apreciável dinamismo.
Se bem atentarmos, o precursor foi o Independente de Portas, os blogues de direita, a revista Atlântico, depois prosseguida pela ideologia política e comunicacional associada à ideologia da troika – em que à conta do papel de várias corporações ligadas à saúde, à agricultura, aos transportes, à grande distribuição, se obtiveram nos media, empregos, lugares de direcção e recursos consideráveis – para terminar na criação de uma poderosa máquina de propaganda, sobre a análise económica, social e política, capitaneada pelo Observador/Rádio Observador, mas não só (I, Sol, Eco, jornais económicos, etc.) em que os financiamentos empresariais ajudando a viabilizar os projectos editoriais, tiveram como objectivo que a direita passasse a dominar a informação e o comentário político e económico.
Hoje, só com muito sentido crítico, consigo assistir ao comentário político-económico, em jornais ditos de referência (Expresso ou Público) ou nas televisões generalistas ou do cabo (SIC, TVI, SIC Notícias, etc.), onde jornalistas e comentadores ideologicamente militantes da direita, inclusivamente da direita radical, ligados ao Chega e a IL, estão cada vez mais presentes na informação e no comentário político.
Os "rapazes" não são tão burros e têm que tratar da vidinha,antes que...
Ao que chegou a nossa C.S.`...
Classifico de miseravel!
O P.P.C. fachista (com CH)? A sério? Calha bem que nunca o vi pelo nem pelo Facho da Foz, nem pelo de São Martinho.
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