quarta-feira, novembro 06, 2024

A solidão europeia

Como sempre acontece, a Europa "escolheu" um candidato à presidência americana à medida daqueles que eram os seus interesses. Ora o presidente americano é eleito para defender os interesses americanos, não os interesses europeus - e, muitas vezes, uns conflituam com os outros. 

3 comentários:

Anónimo disse...

Vamos ver se os americanos têm sorte na escolha, mas duvido.

Luís Lavoura disse...

a Europa "escolheu" um candidato à presidência americana à medida daqueles que eram os seus interesses

Errado!!!!

É no interesse da Europa que a guerra na Ucrânia acabe, o que só pode ser conseguido com Trump.

É no interesse da Europa reaproximar-se da Rússia, o que só pode ser conseguido com um presidente dos EUA que não interfira (por exemplo, rebentando com gasodutos).

Se a Europa (com a honrosa exceção da Hungria) apoiou Harris, é porque tem uma má perceção do seu interesse.

Joaquim de Freitas disse...

Veremos mais tarde , mas o céu està mais carregado que nunca..
Quando os eleitores americanos foram votar em 5 de Novembro, lembraram-se que quando os Estados Unidos elegem o seu (suposto) líder nacional, também escolhem o imperador de um império global ultraviolento?
As escolhas feitas sobre várias questões nacionais têm implicações profundas que vão muito além da política local, determinam quem vive e quem morre na terra e quanta dor, ferimentos e sofrimento o resto do mundo irá experimentar.
O principal risco geopolítico com Trump é que ele não compreende completamente os riscos reais da escalada nuclear.
Pois que se atreveu a perguntar: “Por que temos armas nucleares se elas não podem ser usadas?” ". Ele pode muito bem ser tentado ou encorajado a fazê-lo.
E é isto que me terrorisa...mesmo se estou em fim de ciclo !!!

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