Nas próximas eleições presidenciais, anotem bem!, o diabo veste farda.
Se acaso algum militar viesse a surgir como candidato, toda a Europa se riria de nós.
O último, creio, foi Jaruzelski.
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Agostinho Jardim Gonçalves
Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...
14 comentários:
Curiosamente, todos os monarcas - Chefes de Estado não eleitos -, são, também, militares.
O Jaruzelski foi eleito em eleições livres?
Que eu saiba foi eleito presidente pelo parlamento e era o único candidato.
Não sei se toda a Europa se riria de nós ou não, o que pensam os "estrangeiros" pouco me rala, estou mais ralado com o que nós pensaríamos
uns dos outros.
O rei Carlos de Inglaterra militar? A rainha da Dinamarca?
O almirante vaidoso parece que tem sido bastante promovido, inclusivamente pelos políticos de plantão. Depois não se queixem.
Salvo o devido respeito, a questão não está em ser militar ou não. A questão está em que o dito militar tem muito mais qualidade e capacidade de liderança que qualquer político profissional que anda por aí. E isso é que dói...
O atual presidente da Bulgária, Rumen Radev, é general e foi comandante da Força Aérea até ser eleito em 2017.
Boa lembrança, Vasco. Se elegermos um militar será, então uma “bulgaridade”
O hábito não faz o frade!
Não percebo porque designa o Francisco o almirante por "diabo". O homem não fez nada para merecer tal epíteto, creio.
O almirante, até ao momento deu mostras de ser um homem sensato e pragmático na execução das tarefas de que foi incumbido. Agora, se ele se candidatar, vai inviabilizar algumas candidaturas. E vai levantar-se a preocupação e o preconceito de ser militar.
Se o propósito é dizer que a Bulgária não conta porque é muito atrasada convinha ter em conta que a mesma vai crescer 3%, mais do que o triplo de Portugal e que caminha, a passos largos, para nos empurrar para trás no ranking europeu. Aí é que vão rir de nós...
Há quarenta anos tivemos três de rajada e tudo o que era "democrata" batia palmas e mandava beijinhos.
Só o MRPP não ia na onda
Gouveya e Mello...
Outra "bulgaridade": o czar Simeão II da Bulgária foi, creio, o único monarca deposto que tornou ao poder democraticamente, ao ser eleito primeiro-ministro do seu país.
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