Os republicanos americanos avançam com um argumento com alguma lógica: se Biden aceitar desistir da candidatura, por razões médicas, então deverá ceder o seu lugar, de imediato, à vice-presidente. Se não está em condições para ser candidato, não as tem para exercer as funções de presidente até ao termo do mandato.
4 comentários:
Parece que foi J.D. Vance que pediu o óbvio: Se os democratas estão a pedir a desistência de Biden, então, deverão, pelas mesmas razões, exigir que abandone o cargo de Presidente.
Só gora comecei a ouvir falar de J.D. Vance. Pelo que ouvi, o homem é um crápula, sem escrúpulos, ousou escrever um livro que acabou por dar em filme, um filme medíocre, dizem.
Fui ver como J. D. Vance se tornou no que dizem que ele é. Pelo que li, concluo que caso J.D. Vance estivesse do lado de Biden, a apoiar Biden, ele seria apresentado como o exemplo moderno, dos dias de hoje, da materialização do sonho americano: - O menino que nasceu num “bairro disfuncional”, que floresceu, e virou rosto do sucesso.
J. Carvalho tem razão na sua sucinta análise.
Veterano dos Marines (Fuzileiros), aluno brilhante, advogado, autor, investidor, casado com uma senhora indiana, pai de 3 filhos e muito mais.
Mas como diz um amigo meu "o grande problema dos EUA é que os portugueses - e os europeus de um modo geral - não votam lá".
É a chamada lógica da batata, neste caso republicana.
Desta vez discordo do Senhor Embaixador. Uma coisa é não estar capaz de aguentar mais quatro anos, e portanto não se recandidatura a outro mandato, e outra é não aguentar mais cinco meses. Até pode ser que o Biden não aguente até ao fim do ano mas, por enquanto, não vejo lógica nenhuma em invocar a sua não candidatura para exigir o seu afastamento. É como se dissessem que alguém que reconhece não estar em condições para correr 10 km também não pode correr os 800 metros.
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