A carta do Presidente acrescentou o caos a um país já mergulhado na incerteza.
Ao recusar registar a sua derrota, Macron defende uma coligação de forças perdedoras liderada por Macron em declínio.
Ignorando as realidades que emergem das urnas, ele está a considerar todas as situações possíveis para impedir que a Nova Frente Popular ganhe o poder. Porém, a força que os eleitores colocaram na primeira posição é o NFP.
A lógica constitucional ditaria que o cargo de primeiro-ministro viesse da coligação de esquerda. Este foi “o acordo tácito dos republicanos” até hoje.
Macron acaba de romper com este espírito republicano. Ele está dando mais um passo em frente num sistema ditatorial ao querer manter o poder que perdeu nas eleições. Perigo para a democracia francesa!
Creio que está a brincar com o fogo! Desta vez não serão so os "Coletes Amarelos".
As forças sindicais e associativas perceberam o pérfido ataque às instituições que, mesmo criticadas, devem ser respeitadas enquanto o povo não escolher novas.
Esta é a garantia da estabilidade do país. Os ferroviários foram os primeiros a decidir intervir nos comícios para que o voto fosse respeitado por Macron.
Desde então, outros sindicatos aderiram, bem como associações como a ATTAC.
O movimento popular não permitirá que lhe roubem a vitória eleitoral. O desafio é a implementação das medidas sociais contidas no programa NFP: aumento do salário mínimo, retirada da reforma da previdência, educação totalmente gratuita, moratória nas mega-bacias, criação do ISF.
É verdade que sem movimento popular não há governo nem programa popular.
As tentações autoritárias de Macron aparecem mais claramente. Os cidadãos aprendem diariamente as diferentes possibilidades constitucionais para manter um poder no poder mesmo que este seja derrotado nas eleições.
É uma escola melhor do que teorias vagas difundidas pelos meios de comunicação pertencentes a bilionários. Assistimos à decadência do regime presidencialista e da Quinta República.
A decomposição do Macronismo põe fim ao tão difamado sistema. Falta a etapa final, que é a renúncia do monarca. É provável que isso ocorra antes de 2027.
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A carta do Presidente acrescentou o caos a um país já mergulhado na incerteza.
Ao recusar registar a sua derrota, Macron defende uma coligação de forças perdedoras liderada por Macron em declínio.
Ignorando as realidades que emergem das urnas, ele está a considerar todas as situações possíveis para impedir que a Nova Frente Popular ganhe o poder. Porém, a força que os eleitores colocaram na primeira posição é o NFP.
A lógica constitucional ditaria que o cargo de primeiro-ministro viesse da coligação de esquerda. Este foi “o acordo tácito dos republicanos” até hoje.
Macron acaba de romper com este espírito republicano. Ele está dando mais um passo em frente num sistema ditatorial ao querer manter o poder que perdeu nas eleições. Perigo para a democracia francesa!
Creio que está a brincar com o fogo! Desta vez não serão so os "Coletes Amarelos".
As forças sindicais e associativas perceberam o pérfido ataque às instituições que, mesmo criticadas, devem ser respeitadas enquanto o povo não escolher novas.
Esta é a garantia da estabilidade do país. Os ferroviários foram os primeiros a decidir intervir nos comícios para que o voto fosse respeitado por Macron.
Desde então, outros sindicatos aderiram, bem como associações como a ATTAC.
O movimento popular não permitirá que lhe roubem a vitória eleitoral. O desafio é a implementação das medidas sociais contidas no programa NFP: aumento do salário mínimo, retirada da reforma da previdência, educação totalmente gratuita, moratória nas mega-bacias, criação do ISF.
É verdade que sem movimento popular não há governo nem programa popular.
As tentações autoritárias de Macron aparecem mais claramente. Os cidadãos aprendem diariamente as diferentes possibilidades constitucionais para manter um poder no poder mesmo que este seja derrotado nas eleições.
É uma escola melhor do que teorias vagas difundidas pelos meios de comunicação pertencentes a bilionários. Assistimos à decadência do regime presidencialista e da Quinta República.
A decomposição do Macronismo põe fim ao tão difamado sistema. Falta a etapa final, que é a renúncia do monarca. É provável que isso ocorra antes de 2027.
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