domingo, julho 28, 2024

O voto de cá

Trump, se vier a ser reeleito, não o será pelos votos dos seus furiosos e ajavardados apoiantes portugueses. E Kemala Harris, se acaso isso lhe acontecer, não o ficará a dever aos seus babado seguidores lusos. Só os americanos decidem o seu futuro - e o nosso, por arrasto.

6 comentários:

Francisco de Sousa Rodrigues disse...

Factos!
Há por aí uma espécie de "fia-te na Virgem e não corras" quanto à vitória de D.Trump resultar num tempo de apaziguamento. A máxima "mau para a América (isso é lá com eles) e bom para o mundo" anda a fazer escola.

J. Carvalho disse...

Certo, certo, é que pelo empenho, pelo volume de notícias e tempo de antena, pela quantidade de especialistas, analistas em política americana, em sondagens, e outras coisas igualmente importantes, até pelo enviesamento habitual dos alinhamentos redatoriais, parece que nós, os portugueses, vamos ficar muito felizes por podermos decidir, pelo voto, o futuro dos EUA.

Anónimo disse...

Sr embaixador, explique me porque razão Trump não modera o discurso visto que os radicais e extremados já lhe asseguraram o voto ? porque não dirige ele a mensagem para os moderados, preferindo continuar a acentuar mensagens radicais e extremistas ?

manuel campos disse...


Há muito tempo que pus aqui o seguinte (está lá para trás):

- Os portugueses, na sua enorme maioria, não votam nas eleições americanas.
- Os americanos, na sua enorme maioria, não leem a opinião dos portugueses.

Posto isto não me vejo a perder mais tempo com tudo isto e aguardo as eleições onde não voto e que, na minha modesta opinião, ganhe quem ganhar lá esta Europa que tem dois maiores de 65 anos por cada menor de 15 anos (e terá 3 para 1 dentro de 25 anos) estará sempre lixada.
Mas custa-me começar a ver muita gente que não tem nada para acrescentar a usar o espaço para tomadas de posição por assim dizer agaiatadas.

Na altura em que pus aquilo acrescentei que seria útil um debate sério, já que é só isso que nos pode ajudar a entender como viver a partir daqui.
Ingenuidade minha, reconheço, muita ingenuidade minha.
Mais um pouco e tiro umas férias sabáticas.

Anónimo disse...

Ora ora...isto (Portugal) é uma coisa pequenina, uma espécie de poodle da comunidade das nações. É natural que haja quem se imagine maior, muito maior. Claro que o voto desta gente não conta. Nada mesmo. Ainda assim sempre tem o seu quê de onírico: imaginam-se em Nova Iorque, já agora upper east side. Só que não: são cidadãos de um dos países mais pobres e atrasados da Europa onde cultura é feijoada de chocos e fado. Não é bem Nova Iorque. Já não digo o mesmo do Mississipi...

Mas fica sempre bem sonhar. Que mais não seja para esquecer que continuamos, por comparação, tão atrasados e brutos como éramos no tempo dos professores de direito que nos governaram quase meio século.

Brutos ou não, há quem coma e seja comido. Em matéria de predadores até que estamos vem.

Anónimo disse...

"... babado(s) ?".

Ninguém tem dúvidas de que uma mera "recomendação" do Ministério da Educação, para que seja limitado o uso dos telemóveis nas esco...