sábado, julho 27, 2024

Polícia

Têm visto polícias a pé pelas ruas, regulando abusos nos passeios e e passadeiras, ajudando a organizar a circulação nas zonas mais congestionadas, dissuadindo a pequena criminalidade e transmitindo um sentimento público de segurança? Eu não! Estarão em teletrabalho? 

5 comentários:

manuel campos disse...


Ainda hoje um amigo meu me telefonou a contar dois episódios a que assistiu.
Esse meu amigo, tal como eu, gosta de andar a pé e usa transportes públicos apesar de qualquer um de nós até poder oferecer um carro a todos os vizinhos do prédio (ainda que o meu prédio seja muito mais pequeno!).

Não há polícias nas ruas porque, pura e simplesmente, não há polícias, ninguém quer ser polícia como ninguém quer ser militar de carreira, não sou eu que me posso espantar com isso, não vivo na “bolha”.
E a culpa não é deste governo: já há muitos anos que não há polícias nas ruas nem militares na carreira (de coronel para cima não conta).

Não conto aqui o que o meu amigo me contou, passávamos os dois por simpatizantes do Chega por parte de gente que não anda na rua e, pior ainda, quando anda é incapaz de interferir e foge logo dali.
Por isso minha mulher está sempre a dizer que um dia destes levo um tiro ou uma facada, a última vez foi na Rua de Arroios, um taxista "estrangeiro" a impedir o trânsito e a dar ordens aos berros a quem queria passar para não se mexer, ameaçou-me até com o patrão dele, disse-me ele que era um advogado que me ia dar cabo da vida.
Terrível ameaça, nem lhes passa pela cabeça que o interlocutor também possa ser um "advogado que lhes dê cabo da vida”, há um certo espírito de “isto agora passou a ser tudo nosso”, porque muito mais depressa aparece um conterrâneo dele a defendê-lo do que aparece um conterrâneo meu a defender-me.

Então nos TVDE é uma festa, cada vez menos condutores falam português mas a linguagem gestual do dedo do meio é universal.


Como era mesmo aquela história que conta (salvo erro) no "Antes que me esqueça" de alguém que lhe disse que é a partir dos 10% de emigrantes de determinada origem que o balanço com os locais começa a virar?

J. Carvalho disse...

Uns foram para Paris,como voluntários, ajudar na segurança dos jogos. Os outros estão em trabalho sindical.

Flor disse...

Está na moda. Parece que foram para Albufeira.

Francisco de Sousa Rodrigues disse...

Bem observado!

É giro que quando temos aquelas operações xpto para câmara ver são às centenas.

Agora o necessário trabalho do dia-a-dia é que está quieto - não é um exclusivo, é o lifestyle do nacional-corporativismo.

manuel campos disse...


Como o humor anda pelas ruas da amargura, venho confirmar que estou em condições de oferecer um carro a cada um dos meus 5 vizinhos, o que me poria nas bocas do mundo através do boca-a-boca na minha freguesia e das notícias que alguns jornais não deixariam de nos trazer, especializados que são em noticiar chachadas.
Só para dar um exemplo simples, o Passat com 24 anos e cerca de 250 mil kms que tenho aqui de reserva “algures”, que me custa uns 25€ por mês a manter (Seguro + IUC + Inspecção), que não faz nem 1000 kms por ano, está impecável de motor, pintura e interiores para a idade, pega à primeira, passa na inspecção depois de ter estado 4 meses parado. e eu ter dado uma voltita de 50 kms “para limpar”, se o quiser vender a um stand dão-me de 1000 a 1200 euros, conforme o maior aldrabão fôr eu ou o dono do stand.
Tem sido utilíssimo em “emergências”, mudo-lhe o óleo de 2 em 2 anos e levou o elevador da porta do condutor há tempos, mais nada de nada.
Acho que passar à História como “vizinho mecenas com uma boa pancada” vale bem cinco mil euritos.

Quanto à bomba (hidráulica) que montei anteontem arrancou à primeira sem ter que estar ali a tentar ferrar aquilo durante o tempo habitual, nunca aconteceu.
Portanto alguma coisa devo ter feito “mal”, não sei é o quê, o que seria útil saber para a próxima vez.

Tarde do dia de Consoada