domingo, julho 21, 2024

Rir é o melhor remédio


Contrapondo-se aos insultos de Trump sobre o sorriso de Kamala Harris, os democratas deveriam usar esse mesmo sorriso como uma expressão de confiança e de otimismo na possibilidade dela o vir derrotar.

5 comentários:

Flor disse...

Só tenho esperança que esta senhora com o seu sorriso consiga derrotar o Trump. Já nao se aguenta tanta estupidez.

Carlos disse...

o meu conhecimento sobre os EUA é muito indirecto e distante. Com efeito,f iz algumas visitas de vários dias aos EUA mas o meu contacto foi sobretudo com pessoas do meio universitário e do governo federal. FALTOU-me falar mais com o homem da rua (em francês o Monsieur Tout Le Monde). Por isso a minha opinião é um mero palpite e posso estar totalmente equivocado. Todavia a minha impressão é que a mudança de Joe Biden para Kamala Harris corresponde à expressão “too little to late”. A actual Vice-presidente é uma figura simpática mas a julgar pelos comentários das próprias hostes democratas quase invisível durante os 4 anos de mandato e longe de atrair o voto do rust belt e dos deserdados da globalização.

Francisco de Sousa Rodrigues disse...

Exatamente!

Anónimo disse...

"What can be, unburdened by what has been"???; "I am Kamala Harris, my pronouns are she and her, and I am a woman sitting at the table wearing a blue suit"??? É isso mesmo, vai ser bonito, lindo, ó se vai.
M. Prieto

Joaquim de Freitas disse...

Elle a dit :


« Sob a minha administração, cooperaremos com a China em questões globais como as alterações climáticas, mas não deixaremos que as violações dos direitos humanos passem despercebidas. Os Estados Unidos devem recuperar a sua própria autoridade moral e trabalhar com nações que pensam da mesma forma para defender vigorosamente os direitos humanos na China e em todo o mundo.”

“Tanto na Ucrânia como na Geórgia, a Rússia utilizou a força militar para tomar território e minar governos democraticamente eleitos, e que é uma violação grave das leis internacionais que têm guiado o mundo desde a Segunda Guerra Mundial.”

“Os Estados Unidos e a Arábia Saudita ainda têm áreas de interesse comum, como o contra terrorismo, onde os sauditas têm sido parceiros fortes. E devemos continuar a trabalhar em coordenação nesta frente. Mas devemos reavaliar fundamentalmente a nossa relação com a Arábia Saudita, usando a nossa influência para defender os valores e interesses americanos.”

“Israel é um aliado vital, um amigo, e a sua segurança é uma prioridade máxima. Como Presidente, começaria por reafirmar o compromisso dos Estados Unidos com a segurança e a prosperidade de Israel,”

“Nicolás Maduro é um ditador repressivo e corrupto responsável por uma crise humanitária sem precedentes. O povo venezuelano merece o apoio e a solidariedade dos Estados Unidos.”

“A maior conquista da política externa americana foi a comunidade pós-guerra de instituições internacionais, leis e nações democráticas que ajudamos a construir”

“O nosso maior erro foi pôr em risco todos estes progressos e conquistas ao envolvermo-nos em guerras ineficazes que causaram baixas, desestabilizaram as regiões em que foram travadas e minaram a nossa liderança na comunidade internacional.”

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Há realmente que se forçar a ler este modelo de discurso orwelliano até ao fim.
Os EUA são agressores e vivem apenas para a guerra, para satisfazer a sua indústria armamentista. Tudo é desculpa para declarar conflitos mortais sem qualquer empatia pelas populações, assassinando centenas de milhares de pessoas sem pestanejar.

Kamala Harris, vice presidente de Biden, vice presidente de Obama, o presidente e prémio Nobel da Paz (!)que bombardeou mais no mundo que Bush Junior…

Para o bem da humanidade é necessária a sua erradicação, antes que destruam o mundo.

Esta negação flagrante da realidade por parte das elites americanas é patológica. E o que é dramático é que tenho a certeza de que Kamala Harris acredita firmemente no que disse.Todos, com excepção desta elite que sofre de autismo profundo, sabem que o equilíbrio de poder a nível geoestratégico global mudou e que os Estados Unidos já não podem comportar-se como sempre o fizeram.

Até o seu antigo estratega -chefe, Henry Kissinger, admite isso, mas eles continuam a acreditar no seu conto de fadas de destino manifesto e nação indispensável. Como podemos trazer esta elite cega pela sua arrogância de volta à terra? Temo que o diálogo e a razão não sejam suficientes...

Augusto M. Seabra

Eu tinha entrado por concurso público para as Necessidades em 1975. Há já uns anos que saíra do Instituto de Ciências Sociais e Políticas (a...