segunda-feira, fevereiro 06, 2023

Exames

Não percebo nada de educação e detesto dar bitaites, no género de achismo de conversa de café, sobre assuntos que não conheço em profundidade. Mas tenho um pressentimento de que é correta a decisão de manter exames no termo do ensino secundário, como acaba de ser anunciado.

8 comentários:

Anónimo disse...

Totalmente de acordo senhor embaixador. Com os exames já acontece o que nunca deveria, imagine-se sem exames. Ficava-se sem qualquer possibilidade de distinguir, optar, selecionar, orientar, decidir…só me indigna que sejam os próprios professores a sugerir tal absurdo.

Unknown disse...

Se tivesse dúvidas sobre a qualidade do nosso ministro da Educação elas teriam ficado dissipadas quando pretendeu acabar com os exames nacionais no 12.º ano. Ainda pensei que ele provinha da área da sociologia do famoso ISCTE ou das "ciências" da educação mas não, é formado em Linguística. O que vai dar ao mesmo. Garantido, garantido, só o exame de Português Não faz ideia da necessidade da Matemática nem das Ciências em geral, nem para o mercado do trabalho nem para o desenvolvimento do país. Sendo que a cultura nos dias de hoje já não se identifica apenas com as humanidades. Só para cotas como eu ou como ele. Elvira 1- João 0

Luís Lavoura disse...

Talvez seja correta a decisão de manter os exames, mas é totalmente errada a decisão de tornar obrigatório o exame de Português e de dar a essa disciplina maior peso que às outras. Por diversas razões, a começar pela presença na nossa escola de muitos imigrantes, que dificilmente poderão ter grande desempenho a Português, porém merecem poder singrar noutros campos. E porque o Português é basicamente o estudo da literatura portuguesa do passado, que tem um interesse prático negligível para a maior parte das pessoas.

Continuam a manter-se em Portugal visões conservadoras, as quais exercem um poer deletério sobre a capacidade de desenvolvimento do país.

Miguel disse...

Luis Lavoura,

É negligível, claro. Na verdade, até poderíamos construir a escola toda em inglês, o que nos talvez nos ajudasse a evitar hibridismos involutários. E, tendo em conta que, nessas circunstâncias, dificilmente poderemos ter um grande desempenho, o mais simples seria acabar com a escola obrigatória. E, dessa maneira, pôr fim, de uma vez por todas, a essa fonte recorrente de conflitualidade social e de recursos desperdiçados. Cada macaco no seu galho, que o respeitinho é muito bonito. Para quem é (imigrante), bacalhau basta.

Flor disse...

Sr. Embaixador, estou totalmente de acordo com os exames nacionais do 12°ano e imprescindível o exame do Português. Cada vez mais se encontram erros ortográficos e linguísticos na imprensa escrita e falada.

Anónimo disse...

Por acaso tropecei há pouco num comentário do sr Lavoura,feito mum outro blogue, que concluía por "...somos supostos...". Talvez se perceba a falta que lhe fez um exame de português

manuel campos disse...


Anónimo das 14.09

Não faz parte das minhas preocupações vir aqui comentar o "português" dos outros e, se o fizesse, acrescentaria qual seria a expressão correcta na minha opinião, há que formar e informar os outros, é a nossa obrigação.
Como escrevo muito e de uma assentada, nem sempre releio (às 3 da manhã não me apetece) devo enfiar por aí bacoradas e, claro, de vez em quando sai um plural em vez de um singular ou vice-versa, se escrevesse só duas linhas era mais fácil errar menos.

Não estamos a escrever para a posteridade (se calhar nem para amanhã), desde que se compreenda a ideia que o outro está a tentar transmitir, felizes da vida.

Portanto, e face á sua observação, junto ligação que considero adequada e agradeço a sua especial atenção para o parágrafo começado com "Em síntese..." e que acaba com "E todos sabemos que a oralidade, pelas suas características, não obedece estritamente às regras do texto escrito."

https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/eu-nao-me-acredito-e-e-suposto-que/13499#

Escrever numa caixa de comentários, ao sabor do que nos vem à cabeça no momento, é para mim do domínio da "oralidade escrita", passe o abusivo da expressão para os mais sensíveis.

Francisco de Sousa Rodrigues disse...

Aleluia! Parecem-me muito adequados os critérios futuros, inclusive o peso dos exames como Provas de Ingresso ser no mínimo 45%, até agora poderiam valer apenas 35%. Esta experiência motivada pela pandemia de exames apenas como PI, favoreceu um aumento muito significativo da classificação do último colocado e foi benéfica para alunos oriundos de escolas generosas a dar notas.

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