Há coisa melhor do que castanhas e uma ginjinha? Pode haver, mas quando se anda pela Baixa lisboeta, com o Outono a sentir-se no corpo, comprar uma dúzia de castanhas assadas, embrulhadas em cartuxo de jornal velho, ir medindo o passo até não sobrar mais nenhuma (com irritação breve, quando alguma sabe a “má”) e, por fim, coroar tudo numa ginjinha (com elas) no largo de S. Domingos é, para mim, a definição de tempo feliz. Mas será talvez defeito meu, que me contento sempre com pouco…
domingo, outubro 30, 2022
Feliz
Há coisa melhor do que castanhas e uma ginjinha? Pode haver, mas quando se anda pela Baixa lisboeta, com o Outono a sentir-se no corpo, comprar uma dúzia de castanhas assadas, embrulhadas em cartuxo de jornal velho, ir medindo o passo até não sobrar mais nenhuma (com irritação breve, quando alguma sabe a “má”) e, por fim, coroar tudo numa ginjinha (com elas) no largo de S. Domingos é, para mim, a definição de tempo feliz. Mas será talvez defeito meu, que me contento sempre com pouco…
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5 comentários:
Não sei porquê mas sabiam-me melhor nas folhas das "páginas amarelas".
Manias.
Mas essas já não há nem voltam.
que nem ginjas!
maitemachado59
Mesmo sem ginginha as castanhas assadas compradas na Rua Augusta e ir comendo e vendo as montras não há melhor. São aquelas pequenas coisas....
Já tenho ali um bela Água-Pé e as respetivas para por no forno e saborear.
A capacidade de nos sentirmos "felizes" com as coisas simples, com aquilo que está ao alcance é seguramente uma benção.
No antípodas estão os que tendo "tudo", já nada os satisfaz.
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