domingo, outubro 02, 2022

O ridículo também mata

Nesta guerra, os responsáveis russos expõem-se a um imenso ridículo. Ouvir o Ministério da Defesa russo dizer que a retirada de Lyman foi feita para assegurar “more advantageous lines” vai acabar por ganhar o prémio do “understatement” do ano.

5 comentários:

Luís Lavoura disse...

Eu gostaria de saber como é que, um dia depois de Zelensky ter anunciado que a tropa russa estava cercada em Lyman, o ministério russo anuncia que essa mesma tropa retira sã e salva. Então, como é que alguém está cercado num dia e no dia seguinte já consegue retirar?

sep.50.50 disse...

--->>> A NATO está ao nível de Napoleão e de Hitler:
- não foi a Russia que se aproximou das fronteiras da NATO... a NATO é que (à procura do saque) se aproximou das fronteiras da Russia.
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Já há vários séculos que a situação se repete:
- VÊM DE LONGE HÁ PROCURA DO SAQUE DA RUSSIA.
- a Russia não vai para longe... todavia, no entanto, como é óbvio... A RUSSIA, PARA SUA SEGURANÇA, TEM DE OLHAR PARA OS TERRITÓRIOS À SUA VOLTA.
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Na Guerra da Crimeia (1853-1856), a Grã-Bretanha e a França capturaram Sebastopol e baniram temporariamente a marinha russa do Mar Negro: o objectivo era impedir o acesso da Russia ao oceano Atlântico.
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Os russos já estavam à espera:
- o bloqueio doméstico de mercadorias Russia <-> Kaliningrado ;
- a sabotagem do gaseoduto Nord Stream;
- etc.
Daí a importância estratégica do Donbass:
- a NATO, via Ucrânia, preparava-se para bloquear o acesso da Russia ao oceano Atlântico.

Anónimo disse...

Sem ironia: qual o fundamento da sua afirmação ? Acaso os recuos tácticos/ estratégicos não fazem parte da cartilha das operações militares? Coisa diferente é a rendição, como se viu com o chamado batalhão azov, que se rendia enquanto todos os nossos estimados média afirmavam estar a "ser retirados".

MRocha

Anónimo disse...

Já fazem lembrar o memorável Tariq Aziz...

Francisco Seixas da Costa disse...

Ao anónimo das 9.09. Não era Tarik Aziz, que era então MNE. Era Mohammed Saeed al-Sahhaf, ministro da Informação

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...