Nos anos 60 e 70, os adeptos do movimento indu Hare Krishna apareciam com frequência pelas cidades europeias que eram então os destinos das nossas viagens de juventude. Em Amsterdão, paravam no Dam, em Paris, ocupavam passeios no cruzamento de St. Germain com St. Michel, em Londres, faziam parte do cenário comum em Leicester Square e em Oxford Street. Tentavam recolher apoio financeiro para as suas comunidades, chamando a atenção por uma música dolente e repetitiva, com sonoridade oriental, como suporte de um estilo de vida que se sabia moralista e espartano. Depois de serem a novidade, passaram a banalidade e a fazer parte da paisagem. Ao ponto de já me ter esquecido da sua existência. Mas ontem, lá estava um par deles, à entrada da Rua Augusta. Gosto desta Lisboa muito diversa.
3 comentários:
Também eu!
Caro Senhor Embaixador o Hare Krishna tem um restaurante que passou da R de D Estefânia para a Baixa. Servem pratos vegetarianos!
Obrigado ao Anónimo pela informação. Sabe, por acaso, qual é o dia da semana em que há cozido à portuguesa?
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