O diferente modo como cada Estado membro da NATO vai reagir ao pedido de adesão da Ucrânia acaba por criar a imagem de uma organização dividida, coisa que a não favorece e era perfeitamente evitável.
2 comentários:
Anónimo
disse...
Depois de os EUA e o secretário-geral da NATO terem recusado discutir o assunto, mais nenhum membro vai pronunciar-se sobre a questão. É um não assunto. E se todos se calarem, estão todos de acordo, certo? O General Agostinho Costa referiu-se à atuação de Zelensky como uma "farsa".
A ideia de que todos se calando estão todos de acordo é, neste caso, tentadora mas enganadora. O SG da NATO "saíu fora" airosamente e os EUA terão um Congresso novo não tarda, as "polls" locais dão 4 para 1 como os Republicanos ganham a maioria (já para o Senado é 4 para 1 mas a favor dos Democratas). Não é que isto mude muito a política dos EUA, em princípio não muda nada, mas lá está, na dúvida deixo os prognósticos para o fim do jogo.
Como algum dia os outros países vão ter que abrir a boca, não me parece que haja muito governo que ache entusiasmante enviar os seus militares (mesmo profissionalizados) para além das linhas em vez de ficarem do lado de cá. Há uma diferença para quando se enviam uns batalhões ao serviço da ONU para policiar esta ou aquela zona de África ou da Ásia e, mesmo sendo voluntários, não seria fácil em termos de opinião pública que morressem muitos sem ser em acidentes de viação.
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Depois de os EUA e o secretário-geral da NATO terem recusado discutir o assunto, mais nenhum membro vai pronunciar-se sobre a questão. É um não assunto. E se todos se calarem, estão todos de acordo, certo? O General Agostinho Costa referiu-se à atuação de Zelensky como uma "farsa".
A ideia de que todos se calando estão todos de acordo é, neste caso, tentadora mas enganadora.
O SG da NATO "saíu fora" airosamente e os EUA terão um Congresso novo não tarda, as "polls" locais dão 4 para 1 como os Republicanos ganham a maioria (já para o Senado é 4 para 1 mas a favor dos Democratas).
Não é que isto mude muito a política dos EUA, em princípio não muda nada, mas lá está, na dúvida deixo os prognósticos para o fim do jogo.
Como algum dia os outros países vão ter que abrir a boca, não me parece que haja muito governo que ache entusiasmante enviar os seus militares (mesmo profissionalizados) para além das linhas em vez de ficarem do lado de cá.
Há uma diferença para quando se enviam uns batalhões ao serviço da ONU para policiar esta ou aquela zona de África ou da Ásia e, mesmo sendo voluntários, não seria fácil em termos de opinião pública que morressem muitos sem ser em acidentes de viação.
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