É pouco plausível que a Rússia se arrisque a utilizar armamento nuclear tático na guerra da Ucrânia. A China já deu sinais de que a sua “neutralidade colaborante” não se manteria, nesse caso. Mas é crível que Moscovo enverede por uma muito maior violência em termos convencionais.
6 comentários:
"A China já deu sinais de que a sua “neutralidade colaborante” não se manteria, nesse caso" - ainda não descobri onde, como e quando foram dados esses sinais, específicos para a Rússia. Se eu disser que "não se deve dizer mentiras", estarei a chamar mentiroso a alguém? A China já afirmou preto no branco que a culpa do que está a acontecer na Ucrânia é dos EUA (não esquecer que a tensão sobre Taiwan está subir entre China e EUA também é atribuída aos EUA). Logo, os EUA são os causadores dos graves problemas de segurança que hoje se vivem. Sendo os EUA uma nação nuclear (a única que até hoje a utilizou, e numa altura em que o Japão já estava a preparar a sua declaração de rendição - como hoje muito bem recordou o General Agostinho Costa também na CNN, as bombas de Hiroshima e Nagasaki foram "dirigidas" à Rússia) a China compreende perfeitamente a maneira como a Rússia está a lidar com a questão nuclear? Nunca lhe iria tirar o tapete. Penso que a sua afirmação reproduzida acima não é verdadeira.
Com que armamento convencional? com que pessoal? com economia?
Estou muito receoso em relação à tentação do uso de armas nucleares, de baixo perfil ... para evitar reacções pesadas do Ocidente. O Putin não se quer deixar "caçar", deve ter pesadelos com isso.
O anónimo das 18:50 deve estar atento a um artigo escrito por um colunista oficioso chinês que disse o que eu referi. Não tenho tempo para ir à procura disso, mas pode fazê-lo pela net.
Uma pergunta:
A famosa “linha vermelha”, que liga(va) Washington a Moscovo, deixou de funcionar?
“Linha vermelha”
O destinatário da pergunta era (é) o embaixador Seixas da Costa
Anónimo das 14:47: https://www.axios.com/2022/09/26/us-russia-nuclear-weapons-ukraine-warning
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