Pode ver aqui.
sábado, setembro 30, 2023
Depois queixem-se!
E agora, como será?
Toponímia política
sexta-feira, setembro 29, 2023
Passando a coisas sérias...
quinta-feira, setembro 28, 2023
Transnístria
Antes que esqueçamos...
quarta-feira, setembro 27, 2023
O clima, por exemplo
E o HLPG, senhores?!
terça-feira, setembro 26, 2023
Russofobia
Olé!
segunda-feira, setembro 25, 2023
Outono
Macron
A entrevista de hoje de Emmanuel Macron à televisão francesa foi um repositório enfático de auto-propaganda, muito ao estilo do "o que preocupa os franceses é...", um velho truque demagógico para só dar como resposta o que se quer fazer passar. Macron é hoje uma carta esgotada.
Ainda a tempo...
A caça às bruxas
A França que se foi...
Muita atenção a isto!
... ou isto!
domingo, setembro 24, 2023
Seria um ato de coragem. Será?
Marques Mendes disse hoje, na televisão, uma coisa imensamente sensata: é preciso, com urgência, proibir as raspadinhas.
Giorgio Napolitano
sábado, setembro 23, 2023
sexta-feira, setembro 22, 2023
Tudo pelo melhor
quinta-feira, setembro 21, 2023
E assim acontece...
A primeira é que, comigo lá em Alvalade, o Sporting nunca perdeu no seu estádio. Desde 1965! Vou lá pouco, é verdade... mas a estatística fica e é pura verdade.
A segunda é que, das raras vezes que observo um jogo do clube pela televisão, quase sempre vejo o Sporting sofrer um golo. Em minha casa, esta última circunstância é sobejamente conhecida.
Hoje, liguei a televisão e lá estava o Sporting a jogar com um clube austríaco qualquer. A minha mulher (que não é do Sporting, mas é solidária com as minhas tristezas desportivas) alertou-me: "Muda de canal! Não dizes que te dá azar?". Um minuto depois, o Sporting sofria um golo. Mudei de canal, pronto. Continuava, contudo, curioso sobre o andamento do resultado, mas fui resistindo à tentação. É que, do lado, ouvia: "Não vás ver, porque te vais aborrecer". Não fui. O Sporting ganhou.
quarta-feira, setembro 20, 2023
O pirata
terça-feira, setembro 19, 2023
O chefe Artur
Duas outras pessoas - o médico António Passos Coelho (pai da pessoa em que estão a pensar) e eu próprio - recebemos, na ocasião, galardões similares. Em nome dos três, coube-me agradecer ao município, na pessoa do presidente de então, Manuel Martins, a distinção por todos recebida.
No final, o chefe Artur, que era uma pessoa que eu conhecia "de toda a vida", como diriam as "piquenas" da Linha, veio ter comigo, para um abraço, e disse-me: "Ó doutor! Quem havia de dizer que nós os dois, que, há uns anos, andámos, de madrugada, a tirar com o guincho o carro do "Foquita" de um lameiro, em Parada de Cunhos, íamos estar aqui a receber juntos esta medalha!"
Era bem verdade! Numa noite do final dos anos 60 ou início de 70, depois do meu grande amigo Zé "Foquita" nos ter conduzido inabilmente, com seu Mini, por uma ribanceira, junto à Toca do Lobo, felizmente sem consequências para além da chapa, tinha sido eu quem fora acordar o Artur à sua casa nos "bombeiros de cima", lá para as cinco da manhã, para "desenrascar" os efeitos do acidente. Terá sido a única ocasião em que o vi mal disposto.
É que o chefe Artur era, como sempre o recordo, um homem extremamente cordial, com um permanente sorriso, quando nos cruzávamos pelas ruas, ele no modo rápido e inclinado de caminhar que lhe era bem caraterístico. Estava, já há muito tempo, reformado das lides dos fogos, continuando a ser uma figura muito popular e querida na cidade. Ao que soube, morreu agora, com a bela idade de 93 anos. Fica o meu pesar e a sua fotografia (da autoria de Duarte Carvalho) com a medalha que ambos partilhamos.
segunda-feira, setembro 18, 2023
Portugal au Congo
domingo, setembro 17, 2023
O "Coffee Club"
O alteração - só se fala em alargamento, mas isso não esgota as soluções - do número de países membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, cuja Assembleia Geral anual agora de inicia, é e promete continuar a ser debate eterno.
sábado, setembro 16, 2023
Cuba e o G77
Botero e o presidente
sexta-feira, setembro 15, 2023
Honra
Obscenidades
Repito
"O que se leva desta vida..."
Conhecia Domingos Bucho como historiador. Encontrámo-nos, pela primeira vez, há mais de 11 anos, em São Petersburgo, onde, com sucesso, trabalhámos para colocar Elvas no Património Mundial da UNESCO.
quinta-feira, setembro 14, 2023
Vale uma aposta?
O "pasodoble" da traição
(Vamos lá ver se consigo escrever isto escapando às pedradas morais do politicamente correto. Duvido, mas vou tentar).
quarta-feira, setembro 13, 2023
... e o Itamaraty sabe isso!
Dia de Natália
terça-feira, setembro 12, 2023
segunda-feira, setembro 11, 2023
Memória de onzes de setembro
Mistérios
domingo, setembro 10, 2023
Teodora Cardoso
Teodora Cardoso não era uma voz cómoda. Nem se importava de o não ser. Economista de créditos firmados, tinha ideias muito próprias e fazia questão de as afirmar. Algumas vezes, assisti à irritação de certas pessoas, com elevadas responsabilidades, por virtude das suas tomadas de posição. Mas nunca vi ninguém contestar a sua seriedade ou acusá-la de ter uma "agenda" que ultrapassasse o seu interesse em colocar os seus argumentos. Recordo um debate que fiz com ela, há 25 anos, na Ordem dos Economistas. E a sua gentileza no modo como expôs as suas divergências comigo. Tinha um grande respeito por Teodora Cardoso, que acaba de nos deixar.
sábado, setembro 09, 2023
sexta-feira, setembro 08, 2023
quinta-feira, setembro 07, 2023
"A Arte da Guerra"
Em "A Arte da Guerra", o podcast semanal do "Jornal Económico" sobre temas internacionais, uma conversa minha com o jornalista António Freitas de Sousa, é abordada a situação na Ucrânia (a evolução da guerra no terreno e a demissão do ministro da Defesa), o estado da arte das movimentações pré-presidenciais nos EUA (desde as atribulações de Trump às fragilidades de Biden) e o declínio crescente do papel da França em África.
Honrar Eça de Queiroz
Há uns anos, quando vivia em Paris, levei Luís Santos Ferro, um imenso queirosiano, infelizmente já desaparecido, a passar pela primeira casa que Eça de Queiroz tinha habitado, quando para ali fora como representante consular de Portugal. O Luís tinha-me sugerido essa iniciativa, bem como a necessidade de renovação da memória que assinala o local da última morada de Eça de Queiroz. Explicava-lhe eu as peripécias por que então estava a passar, para conseguir colocar uma placa evocativa nesse primeiro edifício, porque os franceses levam essas iniciativas muito a sério, quando recebi do Luís a seguinte reação: “O Francisco devia tentar promover que, em Portugal, os restos mortais do grande Eça fossem para o Panteão!”
quarta-feira, setembro 06, 2023
Conselhos
Separações
Ele não vai lá estar
Pelas minhas contas, foi há cerca de 15 anos. Eu ia a um médico, ao Estoril, ao final da tarde. A consulta estava atrasada, pelo fui beber um chá à Garrett, que ficava perto. A certa altura, vejo entrar na sala o meu amigo Caetano da Cunha Reis. Estava de passagem por ali, por qualquer razão. Abraços e tomámos chá juntos.
O leitor perguntar-se-á: e que é que temos nós a ver com isso? Logo verão. Anoto apenas que o Caetano morava então perto da avenida Álvares Cabral, em Lisboa.
Passaram mais seis ou sete anos. Marquei consulta no mesmo médico. Ao fixar a hora, que então era de manhã cedo, a senhora do consultório disse-me: "Sabe que a nossa morada mudou?". Não sabia. Estavam então em Lisboa, numas torres longe do centro. Tomei nota.
No dia da consulta, porque conhecia mal a nova zona, fui com algum tempo, cheguei cedo, estacionei o carro e procurei um café próximo. Era muito pequeno, com poucas mesas. Entrei e, numa delas, quem é que estava? Não me digam que acham normal que o Caetano estivesse, precisamente, àquela hora, naquele esconso café, a dezenas de quilómetros do outro local? A beber um chá. Mas estava.
Daqui a horas, regresso ao mesmo médico. O sítio do consultório, de novo no Estoril, informaram-me, é agora outro. Vou cedo, para descobrir a morada certa.
Palavra de honra que não vou resistir a entrar no café que estiver mais próximo do consultório. Embora não saiba bem para quê. É que tenho a certeza de que não vou encontrar por lá o meu amigo Caetano da Cunha Reis - com o seu sorriso, a sua barba e a sua amizade. O Caetano deixou-nos, a todos, vai para dois anos. E, podendo haver coincidências, infelizmente milagres não há.