sábado, agosto 10, 2024

Praia


Para o ano, há mais. 

3 comentários:

Anónimo disse...

... bem disposto!

manuel campos disse...

Há uns meses atrás um casal que me devia alguns favores desde há muitos anos convidou-nos para jantar lá em casa.
Correu tudo muito bem e, à saída, ainda tive direito a uma caixa com uma garrafa de um excelente whisky de malte, que felizmente só agradeci muito e não abri e exibi a garrafa com ar apreciador.
Hoje fui lá abaixo ao que chamo pomposamente “a garrafeira” buscar a caixa com a garrafa para a encetar ao serão e, quando tiro a garrafa, esta ainda vinha com um daqueles alarmes enormes de supermercado no gargalo, com aquele disco preto e a corrente metálica que não saem de maneira nenhuma (aliás é essa a ideia).
Conhecendo bem as pessoas estou mesmo a imaginar que alguém lhes impingiu aquilo a um “preço simpático” e, como não bebem, ficou para prenda.
Claro que aquilo não impede a abertura normal da garrafa pelo que a única precaução é que ninguém que entre cá em casa veja aquilo, mal visto já eu ando por aí.

Em termos de agradecimentos já me aconteceu melhor.
Há muitíssimos anos resolvi um problema profissional complicado a um colega, vítima de uma ingenuidade que lhe ía saindo cara e não tendo ele culpa nenhuma.
Viu-se o rapaz na necessidade de nos oferecer um jantar em casa dele, para o qual convidou outros colegas que também tinham ajudado na resolução.
Andava ele atarefado na cozinha e a mulher, muito delicadamente, começou a dizer onde é que cada um se havia de sentar à mesa, indicando-me a cabeceira na minha qualidade de “homenageado”.
Estávamos nesta quando o dono da casa volta da cozinha e desata numa excitação dizendo que a cabeceira era o lugar dele, sempre tinha sido o lugar dele, que eu não tinha nada que estar sentado ali e nem a mulher o demoveu.
Claro que devo ter dito algo do estilo “que não seja por isso que não se janta” e lá me sentei noutro sítio qualquer.
Nunca mais estive com ele e já lá vão uns 30 anos.
Dizem-me que continua parvo.

manuel campos disse...

Há coisas do diabo.
O casal que me ofereceu a garrafa telefonou há bocado a dizer que passa amanhã cá por casa porque há muito tempo que não nos vemos.
Tive que esconder a garrafa.
Só faltava que quem decerto inadvertidamente me deu uma garrafa com alarme ficasse a pensar que eu andava a surripiar garrafas no supermercado.
Raio de pontaria.

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Pronto! Lá começaram os maluquinhos do costume a criar uma teoria da conspiração sobre a coincidência temporal nos acidentes aéreos de hoje....