O polícia espanhol estava com cara de caso. Tinha mandado parar o carro, pouco depois do semáforo. O António tinha consciência de que passara um vermelho, naquela pequena cidade da Galiza. "Era un rojo valiente, hombre!", disse o cívico. O António sabia. Sem a menor esperança de o convencer, sorrindo, ainda assim disse ao guarda: "É que eu sou daltónico...". Surpreendentemente, ouvindo a resposta, o homem comentou: "Usted es daltónico? Y en Dáltona, su tierra, se puede pasar con el rojo?" E o António lá pagou "una dolorosa".
Fomos hoje, de manhã, deixar o António no cemitério de São Martinho, em Bornes, onde temos a nossa gente. Num dia muito triste, fica esta sua história divertida.
1 comentário:
Numa das primeiras vezes que conduzi à noite em Lisboa, também passei um vermelho por conta de estar a ver se havia algum peão que pudesse atravessar a estrada, como não havia ninguém, só reparei que não era uma passadeira "normal" tarde de mais
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