sábado, agosto 24, 2024

Manda quem pode, vota quem deve

Perante esta obsessão dos portugueses em "votar" nas eleições americanas: serão os americanos quem escolherá o seu presidente e, seja ele quem for, aquele de quem gostamos ou o outro, todos iremos obedecer àquilo que a América nos impuser, na sua inescapável liderança ocidental.

3 comentários:

Anónimo disse...

A obsessão não será, propriamente, dos portugueses. É mesmo uma paranoia que tomou conta de comentadores e “especialistas”. É notório o seu empenho (doentio) em pôr os portugueses a votar no seu candidato americano. É mais uma fraude (e um cansaço) do jornalismo que temos.
J. Carvalho

manuel campos disse...

É como diz J. Carvalho.
Comecei cedo a escrever por aqui que nem nós votamos lá nem eles querem saber do que nós pensamos sobre o assunto.
No entanto isto ultrapassa alguns limites do ridículo quando, como ainda há pouco um amigo me contou, nas nossas televisões tanto entrevistadores como entrevistados andam entretidos (il faut bien continuer à manger!) a tomar partido em vez de informar, indo ao ponto de contarem histórias de um lado com o ar mais sério deste mundo e contarem histórias do outro lado com o ar de gozo mais cúmplice deste mundo.
E isto sendo as histórias, tanto de um lado como do outro, nesta fase do campeonato, igualmente patetas e inúteis pois não passam de ataques parvos ou de promessas vagas que todos sabem que o mais certo é não as poderem cumprir chegado o momento da verdade.
Mas é um facto que ainda há tempos li, creio que num jornal francês, que sai muito mais barato às televisões promover este tipo de “necessidades absolutas de tomar conhecimento de tudo” através de doses maciças de opiniões que fazem passar por “especializadas”, do que criar e investir em programas variados, a começar pelos de saudável entretenimento, normalmente trabalhosos e dispendiosos, a acabar nos de cultura que pouca gente atraem.

jj.amarante disse...

Perante as hesitações de Hugo Soares na escolha entre Trump e Harris receio que caso os Portugueses votassem nas eleições dos EUA o resultado não fosse necessariamente melhor.

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