As grandes indústrias de armamento há muito que são um elemento determinante no desenho da política externa das grandes economias de mercado. E, desta vez, não estou a falar dos EUA e do seu "complexo militar-industrial". Falo do modo como Macron meteu os pés pelas mãos para justificar a venda milionária de jatos franceses à Sérvia, país que não esconde de que lado está entre Kiev e Moscovo. Nos EUA, chamam-se a isso os "powers that be", em França "les autorités en place", por cá seria, simplesmente, "quem manda".
1 comentário:
Não deixa de ser curioso que o senhor Macron, de visita à Sérvia para vender os Rafales (pudera, após os EAU - Dubai) terem soprado que o vão mandar ao "mendes" num negócio esvoaçante e também de rafales, caso ele não liberte o dono do Telegram, tenha passado a maior parte do tempo na Sérvia a dizer que não, que nunca tinha convidado o dono do Telegram para jantar, que não o conhece de parte alguma, nunca o viu e que de avião francês é que se voa e que está tudo bem, tudo nos conformes, muito melhor do que de F16....
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