segunda-feira, agosto 26, 2024

Eu, sem sismo

De facto, recordo-me de ter acordado durante a madrugada. Mas como é vulgar isso acontecer-me nos hotéis, fico sem saber se foi o sismo ou não. Por isso, com muita pena minha, não tenho uma história pessoal do tremor de terra para a troca, como toda gente tem no dia de hoje.

7 comentários:

Luís Lavoura disse...

Conclusão: o Francisco não dorme em hotéis tão bem como em sua própria casa.
Como eu o compreendo.

manuel campos disse...

Fiquei a cismar nisso do sismo.
Não dei por nada por razões óbvias, estava na fase 3 do sono.
Fui aliás hoje objecto de gracinhas parvas variadas, todas à volta da questão de saber se eu AINDA estava a pé às 5 da manhã ou se JÁ me tinha deitado, tal é a fama granjeada.
Portanto também não tenho nenhuma história.
Mas ouvi algumas, quem não tem história conta a do primo como se fosse própria.
O que me deixou a cismar não foi o sismo em si mas a profunda e generalizada ignorância sobre como se interpreta a escala de Richter.
Ainda andamos na fase de explicar que o de 1755 terá sido umas 3500 vezes mais forte que este a pessoas que já sabiam quem era a Taylor Swift antes dela ter começado a cantar.
Fiquei foi a saber que os planos de contingência só são activados em sismos classificados a partir de 6.1 na escala de Richter, portanto cerca de 10 vezes mais fortes que este de 5.3.

Anónimo disse...

Pelos vistos o sismo não abalou grande coisa, em terra. Serviu, contudo, para gerar algum alarido, como convém aos das notícias.
Por sua vez, o primeiro-ministro usou o X para nos felicitar e tranquilizar.
O PR recebeu em Belém o primeiro-ministro substituto para enaltecer a capacidade de resposta (a quê?) “muito rápida”.
Já o primeiro-ministro substituto aproveitou o ensejo para nos dizer que olha para “isto como um teste real à nossa capacidade de resposta no caso de uma catástrofe real”, acrescentando que “isto” permitiu verificar se os “meios estão ou não em prontidão”.
Depois de tanta conversa, em torno de uma hipotética desgraça que poderia ter acontecido mas não aconteceu, ou seja, em torno de nada, fiquei sem saber se os “meios estão ou não estão em prontidão” quando “isto” for “real”.
J. Carvalho

manuel campos disse...

Ao olhar para aquilo que tenho aqui no meu esboço em Word dei-me conta de que afinal o sismo afectou-me e não foi pouco.
Não sei onde é que fui buscar os 3500 (shame on me).
A única hipótese possível é ainda ter na cabeça o valor em euros de uma pequena obra que vou aqui fazer, não se podem fazer obras e muito menos pequenas, ao menos nas grandes acabamos por achar tudo normal pois nunca faltam os "já agora".

Francisco de Sousa Rodrigues disse...

Eu acordei sem sobressalto com o barulho e senti a vibração uns segundos - pelo meio exclamo em pensamento "olha, um tremor de terra". A minha bicharada não tugiu nem mugiu.
Tentei entrar no site do IPMA, estava em baixo, em poucos minutos voltei a adormecer.

Joaquim de Freitas disse...

Para acord

Joaquim de Freitas disse...

Se o nosso Embaixador, tivesse dormido, naquela noite, no meu hotel de Osaka, teria acordado imediatamente, no tapete, talvez agarrado ao travesseiro, como fiz...

Já agora

Haverá quem venha responder que "isso agora não interessa nada". Mas seria importante saber: que avaliação faziam as autoridades s...