sexta-feira, agosto 30, 2024

Estranho

Caiu o primeiro F16 dado à Ucrânia e parece que não foram os russos a abatê-lo. Estas coisas são muito difíceis de saber, mas ou foi "nabice" do piloto (primeira versão) ou o avião terá sido abatido por "friendly fire" dos Patriots dados pelos americanos (segunda versão). Em todo o caso, os russos esfregam as mãos de contentes. Que guerra esquisita!

3 comentários:

Lúcio Ferro disse...

Parece-me que está equivocado. Este primeiro F16, dizem as más-línguas que já houve outro, cumpriu na perfeição a missão que é suposto estes aviões (tidos por obsoletos, muito injustamente, por exemplo, para as Chefias da FAP), desempenharem na Ucrânia: intercepção de mísseis russos.... Ou então é desinformação putinesca, como as chefias do Kremlin ofereceram lautas recompensas aos militares que abatessem estas aeronaves e não querem agora pagar, inventaram que não teve nada a ver com eles. Aliás, qualquer uma destas duas opções é bem mais credível do que as que o senhor avança. O treino dos pilotos ucranianos foi do mais avançado que há e por outro lado toda a gente sabe que os sistemas de mísseis patriot são os melhores do mundo, a prova é que o Zelenski não perde oportunidade para exigir mais e mais e mais dos mesmos....

Joaquim de Freitas disse...

Se o Rafale levasse com o missil russo que abateu o primeiro F16 hoje, que valeu a demissão do comandante da força aérea ucraniana (parece que Zelesnsky ficou muito nervoso, e o fabricante do F16 ainda mais ....) Esse novo tipo de missil nao perdoa...Os comentadores de sarjeta das cadeiasde TV francesas passaram horas a inventar as causas do desastre, mas evitando sempre de dizer ...o que sabiam ou temiam !

Lúcio Ferro disse...

Joaquim, há negócios com o Rafale na Sérvia e nos Emirados (grandes negócios, como por certo saberá). Do meu ponto de vista, o Rafale ainda não não foi testado em combate. O Mirage deu boa conta de si no passado. Porém, hoje em dia estas máquinas caríssimas necessitam de constante manutenção, de treinamento, de pilotos, de equipas, de fornecimento de peças e de mísseis compatíveis. Onde quero chegar é que no presente os EUA estão a despejar os ridículos F16 na Ucrânia por uma boa razão, pelo menos para os donos da indústria: contratos militares, querem vender-nos o F35, 10 vezes mais caro do que já é (só em Portugal é um negócio de 5 biliões de euros). E querem acabar com o Rafale. Assim conseguem dinheiro e hegemonia, porque não é só o avião, é tudo o que leva a manter o dito. Para ter noção, manter um F35 oito horas a voar são necessárias 10 horas de manutenção altamente especializada. É um balúrdio de dinheiro e é também por isso que o Ocidente tem de terminar esta guerra o mais depressa possível. Isto não é uma comparação de máquina versus máquina, é uma comparação entre complexos militares industriais, em que o Ocidental é privado (profit and control driven) e o Russo-Chinês é State driven. Qualquer país que adquira F35 ou admite à partida que esses aviões só voam com autorização dos EUA ou o melhor é encostá-los, podem comprar mas quem manda é quem vende, e isto é uma forma de poder magnífica, não só o material é comprado a preço prime como na prática só pode ser usado mediante autorização. Países que adquiram o SU 35 russo e obtenham as partes, os componentes podem, por enquanto, estar mais descansados. O Rafale, todos os testes indicam, é um excelente caça, mas ao serviço de quem? Abraço e desculpe esta longa dissertação.

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