terça-feira, agosto 27, 2024

O Estado das coisas

A ideia de vir anunciar, como que "saído da cartola", o nome do futuro comissário europeu no contexto de um comício partidário do PSD, releva de uma imperdoável ligeireza no tratamento de uma questão que é de natureza nacional. A acontecer, demonstraria uma evidente falta de sentido de Estado. O senhor presidente da República, que se sabe ter um apurado sentido de rigor nestas coisas de Estado, é que poderia ter uma palavra de apelo ao bom senso de quem o não está a ter.

6 comentários:

Luís Lavoura disse...

O Francisco está totalmente correto neste post.
Acresce que Portugal (tal como os outros países da União Europeia) não tem o direito de nomear comissário nenhum: tem apenas o direito de sugerir dois nomes, de um homem e uma mulher, dos quais somente um será escolhido, e que Ursula von der Leyen e o Parlamento Europeu poderão aceitar ou rejeitar. Mesmo que Montenegro apresente no seu comício um indivíduo qualquer, a sua obrigação perante von der Leyen é sugerir-lhe não uma pessoa, mas sim duas.

Anónimo disse...

Ora essa. Já sabemos que é uma mulher. CIS certamente, que trans ainda vão dizer que a contagem está mal feita.

Anónimo disse...

Segundo o novo linguarejar da DGS, Montenegro não vai indicar “uma mulher”, o que ele vai indicar e “uma pessoa que menstrua”
J. Carvalho

Unknown disse...

Questão de "natureza nacional"?! Para mim foi sempre mais partidária.

Figueiredo disse...

O Sr.º Presidente da República, Marcelo Sousa, já se demitiu ou foi demitido?

Já não bastava a crise política que provocou em conjunto com a Sr.ª Procuradora-Geral da República, Lucília Gago, e que está a trazer gravíssimas consequências para Portugal e os Portugueses; agora temos mais esta:

- Milhões de euros sem concursos públicos

https://talequal.pt/wp-content/uploads/2024/08/Pag-1_page-0001-1559x2048.jpg

Lúcio Ferro disse...

Aparentemente, é a senhora da Arrow Global. Ter amigos e amigas em lugares influentes é sempre bom.

Esta senhora faz hoje 80 anos!

Se acaso fosse verdade a existência de divindades, e se, nessa improvável circunstância, elas tivessem um mínimo de bom senso e bom gosto, n...