domingo, agosto 11, 2024

A agora, António?

A União Europeia dispara comunicados indignados quando há uma violação de Direitos Humanos em países frágeis. Mas é de uma imensa cobardia em face das atrocidades de Israel em Gaza. E alguém lhe ouviu alguma vez a voz perante a indignidade de Guantánamo? E agora, António Costa?

10 comentários:

Anónimo disse...

Agora nada. Há gente cuja morte é uma violação dos direitos humanos e há gente cuja morte ainda não está bem esclarecida. Ainda há relativamente pouco tempo uma jornalista americana de origem palestiniana foi assassinada a sangue frio pelas tropas israelitas com um colega da AFP a explicar como foi. Alguém se incomodou? Os EUA? São Biden? Assunto logo esquecido. Nem me lembro de que a UE tinha aberto a boca. Talvez algum porta-voz tenha mostrado a sua preocupação para passar logo a outro assunto.



Anónimo disse...

O António, nesta matéria, irá dizer, se disser, o mesmo que disse Josep Borrell, que está "horrorizado", que “urge o cessar-fogo”, que está “consternado” com tantos mortos.

Dito isto, Israel continuará com as mãos livres para prosseguir a matança, seja por meios aéreos, seja pela fome, seja pela falta de meios na área da saúde.

Ou seja, enquanto Israel quiser e contar com o apoio logístico e económico dos EUA e das lideranças europeias, o António, o Borrell, a Ursula, o Mácron, o Scholz, e quejandos continuarão a dormir bem, porque as suas lamentações lavam a sua consciência.

Anónimo disse...

ACosta não se mete nesses enredos...ou não estaria onde está.

Carlos Antunes disse...

O Inferno de Israel
“A indiferença a tudo o que se passa, como a rotina de torturar os presos palestinianos até à morte, define Israel. No campo de detenção da Baía de Guantánamo, aberto pelos Estados Unidos após os ataques do 11 de Setembro, 9 prisioneiros foram mortos em 20 anos; aqui 60 detidos foram mortos em 10 meses. É preciso dizer mais alguma coisa?”
Gideon Levy, jornalista do diário israelita “Haaretz”

JA disse...

Boa pergunta essa que faz a António Costa? Pode ter a certeza de que não "tugirá nem mugirá", que não foi para isso que foi escolhido! Falo na qualidade de grande desiludido com tal senhor que me levou, como simpatizante, a participar com toda a esperança nas primárias que o trouxeram até aqui.

Francisco de Sousa Rodrigues disse...

A boa e velha hipocrisia...

balio disse...

A União Europeia é, em matéria de política externa - na medida em que tem uma -, um capacho dos EUA.

Anónimo disse...

Parafraseando Chomsky, se ACosta não acreditasse na valia das indignidades que cauciona, não estaria onde está. Indo um pouco mais longe ainda: se, quando no activo, Seixas da Costa, tivesse escrito muitos postes como este, também é bem possível que não tivesse chegado onde chegou. Voilá ! C'est la vie!

carlos cardoso disse...

A União Europeia não tem, nunca teve e nunca terá uma política externa, simplesmente porque muitos dos estados membros não abdicam - e, na minha opinião, muito bem- de terem a sua política externa. Assim, tudo o que o responsável pela política externa da UE pode fazer, e é o que têm feito até agora, é debitar generalidades sobre as quais todos estão de acordo. O António Costa, como presidente do Conselho europeu, também não pode fazer mais do que isso.

Carlos disse...

Não vai acontecer nada ... Borrel ainda tem uns vagos assomos de indignação contra o genocídio palestino (ainda que inconsequentes) mas a Ursula deu cobertura total as ações de Israel. Na realidade para a Ursula - pessoa que não me inspira a menor simpatia nem estima - os palestinos (tal como os arménios) podem ser expulsos das terras ancestrais e chacinados à vontade!

Entrevista à revista "Must"

Aque horas se costuma levantar?  Em regra, tarde. Desde que saí da função pública, recusei todos os convites para atividades “from-nine-to-f...