Há um jornal que tem como uma das vertentes da sua linha informativa a alimentação obsessiva da inveja. ML Albuquerque vai para Bruxelas? A primeira "questão" a colocar qual é? Quanto vai ganhar.
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Entrevista à revista "Must"
Aque horas se costuma levantar? Em regra, tarde. Desde que saí da função pública, recusei todos os convites para atividades “from-nine-to-f...
7 comentários:
A diferença em relação aos deputados é que a ML Albuquerque vai trabalhar a sério.
Convenhamos que não é assunto dispiciendo. Vejamos, a senhora foi de uma obscura faculdade de económicas portuguesa, onde terá sido professora de um homem que depois até tinha as obras obras completas de Salazar por baixo do banco do carro oficial de primeiro-ministro, para ministra das Finanças, notabilizando-se com uns "swaps" que muito enriqueceram o País e, de ministra, passsou para consultora de uma empresa de renome internacional chamada Arrow Global. Agora, parece que vai para comissária nas Europas, do quê, confesso que não sei, será "swaps" outra vez? Bem que as Europas precisam, com isto da Ucrânia e os defaults e as coisas de credibilidade, nada melhor que uns bons "swaps" para o Sul Global, os Chineses, as Arábias e os outros entrarem com mais bago, que tanto escasseia. Ainda assim, não sei se será bom para a pessoa em causa. Estava sossegada na Arrow Global e agora vai ter de se expôr. Enfim, nada lhe sucederá, pois se a actual chefa sobreviveu à Pfizer e o ex-chefe, um que dizem que era "durão", aterrou na Goldman Sachs, o futuro de ML Albuquerque não pode senão vir a ser radioso, próspero.
Portanto 7 vezes menos que o jogador de futebol mais mal pago dos 10 mais bem pagos em Portugal (no artigo "Os jogadores mais bem pagos da Liga Portuguesa 2024").
Todos os valores anuais, mensais e semanais das equipas europeias (e talvez das outras, nunca fui por aí) estão online.
É só pôr o nome da equipa e "wages" para termos a "payroll table" e os "salaries and contracts".
Caro Manuel Campos, portanto, a responsabilidade dum tipo qualquer que dá uns pontapés numa bola é igual à responsabilidade de alguém que decide, em modo swap, sobre a vida, o bem estar e o futuro de milhões de seres humanos, é isso? Nada contra a obscenidade do futubolismo e dos salários absurdos em torno do pontapé na bola mas, é tudo a mesma coisa?
Lúcio Ferro
Todo o comentário que me é dirigido merece resposta, mesmo quando é escrito de forma ligeira e vagamente provocatória, porque desnecessariamente exagerada, com que me dirigiu este.
Limitei-me a fazer uma comparação que considero curiosa sobre o assunto do texto e mais nada, não era minha intenção ferir "as pessoas mais susceptíveis" como se diz agora.
O texto não fala em “swaps”, fala na habitual “alimentação obsessiva da inveja” e é curioso que o problema nunca se ponha com gente que joga à bola, mesmo que seja bastante mal e depois "todos nós" tenhamos que ajudar quem lhes paga.
Não sei se notou dois pontos, a saber:
1) É pouco digno (estou a ser delicado) pôr na escrita dos outros algo que eles não disseram e questioná-los de forma discutível (estou outra vez a ser delicado) com um "... é tudo a mesma coisa?" só porque isso convém à narrativa que queremos impingir;
2) Não comentei o texto do seu comentário anterior ao meu, esse sim cheio de erros factuais e de acusações de intenção que até ver faltam provar, é uma chatice.
Vejo no entanto que anda muito activo, as férias fizeram-lhe bem, mas essa do “…que decide, em modo swap, sobre a vida, o bem estar e o futuro de milhões de seres humanos, é isso?” não vem a propósito de nada e só comprova que só quer chatear.
E se só quer chatear esteja à vontade que eu também estou, quanto muito a partir de certa altura passo as minhas respostas num espírito de boa vontade para um espírito de má vontade, desde que aprovadas por quem de direito até ajudam a alegrar o ambiente.
Os “swaps” são instrumentos de gestão financeira importantes e com uma lógica bem definida e reconhecida, o que não impede de por vezes as coisas correrem menos bem, tal como em qualquer situação que envolva dinheiro em períodos mais conturbados, sendo estes os únicos riscos que se devem antecipar, o que por vezes não acontece ou mais frequentemente não é possível.
Estive para contar aqui uma história a propósito disso há pouco e desisti porque se meteram aí outras coisas, vai agora.
Por aqueles tempos de que fala quase todas as empresas, mesmo algumas de “capitais maioritariamente públicos” se meteram em “swaps”.
Dois conhecidos meus eram por essa altura administradores financeiros (nenhum deles “PSD”) de empresas que se meteram nisso (alguma lista até foi publicada pela CS muito mais tarde) e qualquer deles me dizia algo do estilo “enquanto batem na Maria Luís não olham para mais ninguém”.
Caro Manuel Campos, o senhor fez uma comparação direta entre o que ganham os futebolistas e o que ganham os políticos, dando a entender que se os futebolistas (de topo) ganham o que ganham, é natural que os políticos (de topo) possam também auferir bons vencimentos. Ponto. Sobre o resto o senhor tem a sua opinião e eu tenho a minha. Ponto.
Lúcio Ferro
Vejo que não me responde a nada do que eu entretanto escrevi. Ponto.
Também não estava à espera que me respondesse. Ponto.
Estamos assim conversados. Ponto.
Agora vou ali buscar um magnífico "arroz de pato", são só 30 kms para cada lado. Ponto.
Em Agosto evito almoçar fora ao domingo. Ponto.
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