A fragilidade revelada perante a incursão ucraniana parece desqualificar o argumento "ad terrorem" de que um qualquer êxito na Ucrânia qualificaria a Rússia para "chegar a Varsóvia" e ameaçar o ocidente. É o ridículo como argumento, mas admito que, embora falso, dê jeito.
8 comentários:
Esse argumento tem servido a políticos europeus, (polacos, finlandeses e outros bem mais próximos) para o perigo dos russos invadirem outros países europeus, assustando as pessoas para não questionarem o brutal desvio de recursos públicos para a Ucrânia.
Eles mentem, sabem que mente. Ouço respeitáveis (e mui velhos) comentadores a agarrar essa ideia e a dar-lhe reforço. Pedro Marques Lopes é um deles.
Faz algum tempo, sempre que algum amigo vem com essa treta do perigo que os russos representam para nós, questiono,
mas se os russos não conseguem vencer a Ucrânia como vão eles invadir a Polónia, a Finlândia e por aí adiante?
J.Carvalho
Sinto que as nossas cabeças estão sistematicamente a ser invadidas... e não é pelos russos.
Eu sou do tempo em que vinha à baila com frequência a hipótese de um dia destes Putin ser visto a almoçar no Guincho e a fazer selfies no Cabo da Roca.
Como a ideia em si sempre foi o cúmulo do ridículo face a um mínimo muito mínimo mesmo de qualquer tipo de bom senso, pergunto-me o que poderá passar pela cabeça dos que alguma vez nisso acreditaram e porventura ainda acreditam.
É que foram muitos e ainda são alguns, isso é que é grave.
A silly season chegou a este blog?
Evidentemente que um sucesso na Ucrânia capacitaria Hit... Putin para uma atuação agressiva na Europa. Há dúvidas?
De acordo com o que se venha a passar nos States, poderia assumir ou não a forma de uma intervenção militar, mas seria sempre perigosa, desestabilizadora e o final serai trágico.
Mas parece haver dúvidas...
Esta sandice começou logo aquando da invasão, na altura era que o homem só parava em Berlim, ao que parece ao nosso amigo Manuel Campos chegou o zum-zum do Cabo da Roca, coisa que faz lembrar a história da Ribeira de Cheleiros, contada pelo Major-General Carlos Branco.
Eu não tenho propriamente fé nas boas intenções de V. Putin, mas o homem é uma "raposa velha", não se vai por a dar passos que não lhe convém dar.
Ainda se lembram de outra anedota, a de estar prestes a "virar presunto" com um cancro gravíssimo, que já obrigava ao uso de sósias? Valha-nos santa Ivone Silva e são Camilo de Oliveira.
Ridículo como argumento?!
Pela guerra a Alemanha viu-se frustrada no intento de dominar a Europa. Hoje, pela caneta e o papel (economia) domina a Europa. O que acha que aconteceria com a Ucrânia como estado vassalo da Rússia? Alimentos? Matérias primas? Energia? Indústria pesada? …
O nord stream2 ainda não funcionava e a Alemanha já dependia em mais de 50% da energia russa.
…
Pearl Harbor também foi uma fragilidade, depois foi o que se viu!
Carneiro
Tretas. Basta olhar para a demografia.
Concordo consigo, J. Carvalho. É, uma vez mais, a propaganda americana a preparar o terreno para outra aventura. Faz lembrar as anteriores expedições predatórias - Iraque, Líbia, Síria... - que não só tornaram a Europa mais frágil, como e abriram a porta aos movimentos radicais islâmicos.
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