A política internacional não mete férias. Pelo contrário, da Venezuela à Palestina, da América à Ucrânia, o mundo está cada vez mais animado, se é que o termo é adequado. Mas, se a política internacional não mete férias, o contrário não é verdade: necessito de fazer férias da política internacional.
4 comentários:
Agora sim ... -sempre quero ver quem é que vai despejar, subtilmente, "água na fervura" entre o Exmo. Cor. Agostinho e a Sra.D.Diana Sollero ...
Minha Nossa Senhora!
Vai ser só peixinho do mar, do de 30.00 aéreos o kilo, encima da mesinha...até ao pôr-do-sol ...
Caríssimo Costamigo (Seixas, of course)
E de política nacional com o dr. Montenegro entre as salsas ondas e o prémio da montanha da volta (???) na Senhora da Graça. Que graça que grassa...
Abração
Henrique
Mais animado é um termo adequado desde que se tenha a possibilidade de analisar o mundo com um distanciamento razoável, o distanciamento que só o saber parar para pensar e/ou as prioridades de preocupações que a vida nos vai trazendo o permitam.
Não vejo televisão há tantos anos que já nem sei muito bem como é que os comandos dos modelos mais recentes funcionam, para mim tenho aqui e lá um aparelho apenas ligado a um leitor de DVD (já não se usa, eu sei) para ver filmes que tenho por aqui e por lá e me apetece ver na altura, o mais certo a partir de certa idade é irem faltando as oportunidades para isso.
Deixei de ler notícias há uns 15 dias, só as “gordas” me vão bastando para ter uma ideia do que por aí vai hoje e já não irá amanhã, à velocidade a que meio mundo anda a tentar enganar o outro meio mundo, mal dos que acreditam e não estudam, acabam a tirar conclusões apressadas, publicar artigos ou comentários que meia hora mais tarde já foram desmentidos por toda a gente, se viessem reconhecer que as suas excitações não tinham razão de ser não faziam mais nada.
Ora nesta “silly season” que me parece ainda mais “silly” ano após ano (também pode ser da idade, da minha idade, claro) ainda fui abrindo aqui ou ali um jornal online mas é complicado, isto de os articulistas terem que escrever um texto todas as semanas e os comentadores residentes se verem na obrigação de terem opiniões a propósito de tudo (e em especial daquilo de que não fazem a mais pequena ideia, muitas vezes os articulistas não estão muito mais habilitados).
Não sei se é muito sol na moleirinha mas que a coisa está “escura”, lá isso está.
Por isso acho que todos só podemos sair revigorados intelectualmente de um descanso. Ou então doidos de todo e de vez, o futuro próximo dirá.
Tenho assim lido, lido muito, nada como andar à procura de um livro que se sabe que se tem (mas onde?), para se ir desviando os livros da frente nas prateleiras todas e encontrar livros que não se sabia que se tinha.
Portanto Guillermo Cabrera Infante e “Três tristes tigres” (1965) e “Havana para um infante defunto” (1980), que já devia ter lido há 30 anos e, se não fosse agora, o mais certo era nunca mais os ler.
E também de Philip Roth “O teatro de Sabbath”(1995) e “A mancha humana” (2000), esta na tradução francesa (“La tâche”).
Outros haverá por aí mas até tenho medo de desviar mais livros para ver os que estão atrás, estas pilhas que vão aumentando muitíssimo mais depressa que vão diminuindo podem ter o efeito contrário ao que se pretendia, não esquecer que esta é a “silly season” e não há razão nenhuma para eu estar menos “silly” do que o costume.
PS- Não foi grande ideia gastar um dinheirão em roseiras, anda para aí uma maleita e ali no lixo não ficaram muito bonitas.
Aconselho assim que o dinheiro poupado vá para a compra de bolas de naftalina ou de acendalhas, a maneira mais prática ainda que não a mais eficaz de combater pragas de toupeiras, o cuidado é não ter crianças que comam as bolas de naftalina e que a acendalha cheire a petróleo e não seja destas novas ecológicas que não incomodam toupeira que se preze.
De nada.
"...necessito de fazer férias da política internacional." Perder este espetáculo ?.
O PM no RU contra o seu povo, a "extrema direita"?. O povão na Venezuela contra o seu ídolo. Nos EUA uma eleição presidencial sem frente a frente?. Os problemas internos dos aiatolas e a fuga para a frente?. Zelenski e os seus brinquedinhos, os F-*s. A cerimónia de encerramento de estas franco-macrónicas Olimpiades...
Não acredito
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