Há quem se esforce por entender a racionalidade subjacente à atitude de cada lado nos conflitos. Há quem tente explicar-nos que tudo está sempre a correr bem àqueles de quem se gosta. Há os que espalham que aqueles de quem não gostam acabarão inevitavelmente por ser derrotados. E estamos nisto.
3 comentários:
Não é só isso; nos últimos dois ou três dias tenho ouvido nessas internetes manhosas uns quantos carolas, por certo muito mal-intencionados, a falarem em "ponto de viragem", em "colapso", em "blitzkrieg"; alguns desses tolinhos até se atrevem a dar a entender que lá pelos finais de setembro se falará muito de um riachozeco chamado Dniepre.... O que me deixa mais descansado é que são só esses carolas e não a imprensa séria, os guardians, os washington posts, as cnns; essa imprensa séria ou está no mutismo ou nas "propostas" de paz do comediante, que todos sabemos serem de uma racionalidade imaculada. Fico mais descansado, dizia eu, porque se a imprensa séria se remeteu ao silêncio total, preocupada que anda com os "amaricanos", com a escolha de lugares importantíssimos para uma comissão europeia que já ninguém de bem leva a sério, deve ser tudo mentira. Bom dia, Senhor Embaixador, que final de verão interessante este, hein?
Kiev em 3 dias, garantia o seu amigo lá na CNN.
Que agora diz que Kursk está a ser óptimo para os do costume, os dele.
Numa palavra (duas): é cansativo! Nós sofremos de uma espécie de hipercomentarismo agudo. Passamos horas,dias comentar tudo o que assoma, desde a bola (a vida de 3 clubes), aos sismos, às guerras, à comissária europeia, aos fogos na Madeira, etc.). Vivemos numa permanente "silly season". E somos um país de especialistas. Acho piada quando os comentadores generalistas dizem que "não sou especialista na matéria...".
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