quinta-feira, agosto 29, 2024

O comentário

Há quem se esforce por entender a racionalidade subjacente à atitude de cada lado nos conflitos. Há quem tente explicar-nos que tudo está sempre a correr bem àqueles de quem se gosta. Há os que espalham que aqueles de quem não gostam acabarão inevitavelmente por ser derrotados. E estamos nisto.

3 comentários:

Lúcio Ferro disse...

Não é só isso; nos últimos dois ou três dias tenho ouvido nessas internetes manhosas uns quantos carolas, por certo muito mal-intencionados, a falarem em "ponto de viragem", em "colapso", em "blitzkrieg"; alguns desses tolinhos até se atrevem a dar a entender que lá pelos finais de setembro se falará muito de um riachozeco chamado Dniepre.... O que me deixa mais descansado é que são só esses carolas e não a imprensa séria, os guardians, os washington posts, as cnns; essa imprensa séria ou está no mutismo ou nas "propostas" de paz do comediante, que todos sabemos serem de uma racionalidade imaculada. Fico mais descansado, dizia eu, porque se a imprensa séria se remeteu ao silêncio total, preocupada que anda com os "amaricanos", com a escolha de lugares importantíssimos para uma comissão europeia que já ninguém de bem leva a sério, deve ser tudo mentira. Bom dia, Senhor Embaixador, que final de verão interessante este, hein?

Erk disse...

Kiev em 3 dias, garantia o seu amigo lá na CNN.

Que agora diz que Kursk está a ser óptimo para os do costume, os dele.

josé ricardo disse...

Numa palavra (duas): é cansativo! Nós sofremos de uma espécie de hipercomentarismo agudo. Passamos horas,dias comentar tudo o que assoma, desde a bola (a vida de 3 clubes), aos sismos, às guerras, à comissária europeia, aos fogos na Madeira, etc.). Vivemos numa permanente "silly season". E somos um país de especialistas. Acho piada quando os comentadores generalistas dizem que "não sou especialista na matéria...".

Já agora

Haverá quem venha responder que "isso agora não interessa nada". Mas seria importante saber: que avaliação faziam as autoridades s...