quarta-feira, agosto 14, 2024

Férias...

Há um mês, quem havia de dizer que Kamala Harris estaria a ameaçar Trump e a Ucrânia estaria a entrar pela Rússia dentro? Fazer comentário internacional na televisão deve ser fascinante neste cenário, em que o mundo se mostra muito mais imaginativo do que os homens. Mas estou de férias...

6 comentários:

manuel campos disse...

Faz bem, os tempos estão perigosos até para comentar.
E como não é dos que dizem uma coisa e o seu contrário com horas de diferença, será preferível assim.
Não digo para "guardar de Conrado o prudente silencio" pois o tal de Conrado não tinhas as melhores razões para o guardar.

C.Falcão disse...

La vérité d’un jour n’est pas celle du lendemain, en politique plus qu’ailleurs.

Lúcio Ferro disse...

A Ucrânia está encostada às cordas. O país entrou na bancarrota há quase um mês. Zelensky luta pela sua vida, à custa da vida dos seus compatriotas. É um pulha. Mais tarde ou mais cedo, pagará pelo que fez e pelo que faz.

Lúcio Ferro disse...

Acrescento: se acha que isto é apenas um circo mediático, desengane-se. Biden é um tolinho, Kamala é o que é, a Ucrânia não é um circo mediático, a Ucrânia está a colapsar, mesmo na zona de Kursk estão a fugir como ratos, porque isto de entrar por ali adentro sem plataforma logística e sem homens não dá. Azar.

Lúcio Ferro disse...

Adenda: podemos agradecer a todos os nossos santinhos o facto de no Kremlin estar um homem inteligente e com muito juízo, fosse outro, por exemplo Medvedev, e já havia ameixas nucleares táticas a voar. O melhor aliado do ocidente é Putin, é bom que as kamalas, os starmers,s macrons e os comentadeiros de serviço o percebam.

Anónimo disse...

Aconteça o que acontecer o comentário vai sempre no mesmo sentido: Biden/Kamala são os bons, os que asseguram a preservação dos “ valores ocidentais”, da democracia e dos direitos humanos. Do outro lado, Trump/Putin/Orban são os maus, os querem destruir o modo de vida ocidental, logo ditadores, autocratas e coisas afins.

Claro que há um ou outro comentador que destoa um pouco, até os deixam falar, convém que seja assim porque sempre se poderá dizer, então, e aquele que é pró-Putin, só porque, por exemplo, o mesmo ousou lembrar os acordos de MinsK e o que lhe antecedeu.

Portanto, em meu parecer, o terem empandeirado o Biden ou a Ucrânia estar a entrar Rússia adentro não altera a substância do comentário internacional, tal como o mesmo está estruturado, por quem paga.
J.Carvalho

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