Têm visto polícias a pé pelas ruas, regulando abusos nos passeios e e passadeiras, ajudando a organizar a circulação nas zonas mais congestionadas, dissuadindo a pequena criminalidade e transmitindo um sentimento público de segurança? Eu não! Estarão em teletrabalho?
5 comentários:
Ainda hoje um amigo meu me telefonou a contar dois episódios a que assistiu.
Esse meu amigo, tal como eu, gosta de andar a pé e usa transportes públicos apesar de qualquer um de nós até poder oferecer um carro a todos os vizinhos do prédio (ainda que o meu prédio seja muito mais pequeno!).
Não há polícias nas ruas porque, pura e simplesmente, não há polícias, ninguém quer ser polícia como ninguém quer ser militar de carreira, não sou eu que me posso espantar com isso, não vivo na “bolha”.
E a culpa não é deste governo: já há muitos anos que não há polícias nas ruas nem militares na carreira (de coronel para cima não conta).
Não conto aqui o que o meu amigo me contou, passávamos os dois por simpatizantes do Chega por parte de gente que não anda na rua e, pior ainda, quando anda é incapaz de interferir e foge logo dali.
Por isso minha mulher está sempre a dizer que um dia destes levo um tiro ou uma facada, a última vez foi na Rua de Arroios, um taxista "estrangeiro" a impedir o trânsito e a dar ordens aos berros a quem queria passar para não se mexer, ameaçou-me até com o patrão dele, disse-me ele que era um advogado que me ia dar cabo da vida.
Terrível ameaça, nem lhes passa pela cabeça que o interlocutor também possa ser um "advogado que lhes dê cabo da vida”, há um certo espírito de “isto agora passou a ser tudo nosso”, porque muito mais depressa aparece um conterrâneo dele a defendê-lo do que aparece um conterrâneo meu a defender-me.
Então nos TVDE é uma festa, cada vez menos condutores falam português mas a linguagem gestual do dedo do meio é universal.
Como era mesmo aquela história que conta (salvo erro) no "Antes que me esqueça" de alguém que lhe disse que é a partir dos 10% de emigrantes de determinada origem que o balanço com os locais começa a virar?
Uns foram para Paris,como voluntários, ajudar na segurança dos jogos. Os outros estão em trabalho sindical.
Está na moda. Parece que foram para Albufeira.
Bem observado!
É giro que quando temos aquelas operações xpto para câmara ver são às centenas.
Agora o necessário trabalho do dia-a-dia é que está quieto - não é um exclusivo, é o lifestyle do nacional-corporativismo.
Como o humor anda pelas ruas da amargura, venho confirmar que estou em condições de oferecer um carro a cada um dos meus 5 vizinhos, o que me poria nas bocas do mundo através do boca-a-boca na minha freguesia e das notícias que alguns jornais não deixariam de nos trazer, especializados que são em noticiar chachadas.
Só para dar um exemplo simples, o Passat com 24 anos e cerca de 250 mil kms que tenho aqui de reserva “algures”, que me custa uns 25€ por mês a manter (Seguro + IUC + Inspecção), que não faz nem 1000 kms por ano, está impecável de motor, pintura e interiores para a idade, pega à primeira, passa na inspecção depois de ter estado 4 meses parado. e eu ter dado uma voltita de 50 kms “para limpar”, se o quiser vender a um stand dão-me de 1000 a 1200 euros, conforme o maior aldrabão fôr eu ou o dono do stand.
Tem sido utilíssimo em “emergências”, mudo-lhe o óleo de 2 em 2 anos e levou o elevador da porta do condutor há tempos, mais nada de nada.
Acho que passar à História como “vizinho mecenas com uma boa pancada” vale bem cinco mil euritos.
Quanto à bomba (hidráulica) que montei anteontem arrancou à primeira sem ter que estar ali a tentar ferrar aquilo durante o tempo habitual, nunca aconteceu.
Portanto alguma coisa devo ter feito “mal”, não sei é o quê, o que seria útil saber para a próxima vez.
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