sexta-feira, julho 19, 2024

Biden de saída?


Pode ver aqui.

6 comentários:

Luís Lavoura disse...

Então desta vez não era com a Diana Soller?

Unknown disse...

Bolas, não se vê livre de Agostinho Costa. Parece castigo.

Joaquim de Freitas disse...

Ninguém sabe realmente como serão as eleições nos EUA, mas é certo que quem quer que seja o presidente também liderará a UE.

A controvérsia política sobre a competência ou representatividade dos líderes europeus é garantida, mas o principal é que a escolha do triunvirato governante da UE seja caracterizada por uma espécie de ramificação da NATO construída em torno da guerra contra a Rússia e políticas de austeridade.

Dizem: guerra contra a Rússia até a vitória. Mas este slogan significa o quê? - Se tudo correr bem - a continuação da guerra em curso e do horrível massacre durante os próximos anos.

Se, por outro lado, as coisas correrem mal, a escalada conduzirá a uma guerra nuclear num futuro próximo, da qual a Europa será o principal teatro de guerra. Em qualquer caso, as mortes serão acrescentadas a políticas de austeridade que reduzirão os direitos sociais e financiarão os gastos militares. Quando vejo a dívida da França, não foi só o Covid, mas a Ucrânia que sugou os meus impostos…

A escolha da UE de acentuar o seu papel na guerra do Donbass não tem nada a ver com os interesses dos povos europeus, mas corresponde exactamente aos interesses das elites americanas. Por três razões fundamentais:

Com o empenho cada vez mais forte da Europa e o disparo de mísseis em território russo, espera-se que a guerra se estenda para além das fronteiras ucranianas e envolva directamente a Europa, tanto a nível territorial como em termos de empenho dos soldados.
Até agora, foi a Ucrânia que travou a guerra em nome dos Estados Unidos; provavelmente amanhã será a Europa que desempenhará este papel suicida;

- A guerra, causada pela política dos EUA de alargamento da NATO e pelo incumprimento dos acordos de Minsk, foi, inicialmente, largamente financiada pelo país. Hoje, os custos transferem-se gradualmente para os ombros dos países europeus, que se vêem obrigados a financiar a guerra com o risco de que, no final do ano, os Estados Unidos fechem definitivamente as torneiras. Salvo se um segundo atirador já se encontra num telhado qualquer de Washington..

É óbvio que a enorme despesa militar irá aumentar e, portanto, reduzir os recursos dedicados ao bem-estar, ao investimento e à inovação.

A guerra que o triunvirato da UE considera a sua própria guerra pretende, portanto, agravar as políticas de austeridade e o sofrimento social dos povos europeus.

A ruptura brutal nas relações entre a Europa e a Rússia está a penalizar dramaticamente a competitividade da indústria alemã e, portanto, do complexo industrial europeu: a falta de matérias-primas baratas fornecidas pela Rússia já arrastou a economia alemã para a recessão. É óbvio que a economia italiana e a de vários outros países europeus estão inextrincavelmente ligadas ao aparelho industrial alemão, e que também nós estamos destinados a seguir o seu destino.

A escolha da guerra total por parte dos líderes da UE “renovada” conduz, portanto – para além dos riscos directos da guerra – à devastação económica e social da Europa. Os Estados Unidos agradecem por não terem mais que gastar um centavo ou colocar um homem para continuar uma guerra que queriam manter a Rússia presa num “Afeganistão” europeu.

Em suma, precisamos de uma greve geral contra a guerra na Ucrânia e para acabar com a loucura.Pena é que nao possamos votar nos EUA...

Joaquim de Freitas disse...

Rectificar por favor: "É óbvio que a economia francesa e a de vários outros países europeus ", em vez da italiana! Estava com o Coppi na mente!

Luís Lavoura disse...

O Francisco e os seus parceiros de comentário deveriam fazer um programa sobre o trajeto dos célebres caças F16 até à Ucrânia.
É que, os EUA e diversos países europeus dizem que já enviaram seis F16. Fizeram-no já há uma semana ou mais. Ora, os caças voam muito depresssa, já deveriam ter chegado à Ucrânia, mas, qu'é deles? Onde estão? Será que se perderam pelo caminho? Extraviaram-se? Foram parar a outro país qualquer? Terão sido abatidos en route? Em que base aérea, ucraniana ou de outro país, acabarão eles por aparecer pousados? Estamos todos ansiosos por vê-los a entrar em ação!

Anónimo disse...

Palmas, Luís Lavoura, quatro dias depois os F16 estão como está a Maddie, escondidos algures no éter mas, em breve, vão semear a morte a destruição até serem todos paulatinamente abatidos e uns quantos encostados na Roménia. Aliás, é engraçadíssimo ver altas patentes no ativo na FAP a aurgumentarem que os F16 estão obsoletos, que são lixo, que não presta para nada, que o bom são os F35. É uma ironia suprema, os media andam há mais de um ano a vender a ideia de que os F16 vão desiquilibrar e a FAP, of all punny allies, diz que não, que não presta.
M.Prieto

João Miguel Tavares no "Público"